Controle de Morcegos

Intensificado controle de morcegos hematófagos em Carmo do Rio Verde A partir de exames laboratoriais positivos, equipes da Unidade Regional Rio das Almas deram início imediato às ações A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) intensificou as ações de captura e de controle de morcegos hematófagos em Carmo do Rio Verde, região Centro-Norte de Goiás, após a confirmação de casos de raiva de herbívoros em quatro propriedades rurais locais. A partir de exames laboratoriais positivos, equipes da Unidade Regional Rio das Almas deram início imediato às ações de controle, que incluem vacinação assistida nas propriedades foco, orientação sobre vacinação para as mais de 250 propriedades do perifoco, atividades de educação sanitária, fiscalização e vigilância ativa para identificar possíveis novos casos. Os casos em Carmo do Rio Verde foram notificados pelos produtores, que procuraram a Agrodefesa após observarem sintomas neurológicos nos animais. Médicos veterinários da agência coletaram amostras dos animais e enviaram para análise no Laboratório de Diagnóstico Veterinário da Agrodefesa (LabVet) – que confirmou os casos de raiva. “Diante de um caso positivo, a ação precisa ser imediata para conter a disseminação da doença e proteger tanto a pecuária quanto a saúde pública. A Agrodefesa mantém equipes técnicas capacitadas e prontas para agir, reforçando nossa missão de preservar o status sanitário do Estado”, destaca o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos. Atuação Atualmente, cinco equipes estão na região, em um raio de 12 quilômetros dos focos, realizando vigilância epidemiológica e orientando os produtores quanto à vacinação dos rebanhos. Uma das equipes está mobilizada para identificar possíveis abrigos de morcegos hematófagos e implementar medidas de controle populacional. A gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, reforça que embora a vacinação contra a raiva dos herbívoros não seja mais obrigatória, ela continua sendo a medida mais eficaz para evitar perdas e proteger o rebanho. “A raiva é uma doença grave e de alta letalidade. A imunização preventiva é um investimento que protege não só os animais, mas também a saúde humana, já que a doença pode ser transmitida às pessoas. E o produtor também precisa fazer a sua parte, notificando qualquer suspeita, pois não gera multa nem penalidade e é fundamental para o controle da doença no Estado. Quanto mais rápido os casos suspeitos são notificados, mais rápidas e eficientes são as nossas medidas”, relata. Na região onde os casos foram notificados são desenvolvidas ações de educação sanitária, como palestras e reuniões com produtores e autoridades locais. Na última segunda-feira (11/08), técnicos da UR Rio das Almas ministraram uma palestra sobre a atuação da Agrodefesa e os sinais e formas de combate à raiva. “Nosso trabalho é técnico e integrado, envolvendo diagnóstico rápido, vacinação assistida e conscientização da comunidade. A participação do produtor é essencial, pois ele é o primeiro a identificar um possível caso e acionar os órgãos competentes”, ressalta o coordenador da Unidade Regional Rio das Almas, Paulo Romão. O encontro reuniu cerca de 70 participantes, entre produtores rurais, representantes das Secretarias Municipais de Saúde de Carmo do Rio Verde e de Uruana, fiscais e agentes de defesa agropecuária. Raiva dos herbívoros A raiva dos herbívoros é uma zoonose — doença que pode ser transmitida dos animais para os seres humanos — causada por um vírus que acomete também bovinos, bubalinos, equinos, asininos, muares, caprinos e ovinos. Nos rebanhos, a transmissão ocorre principalmente pela mordida de morcegos hematófagos infectados (Desmodus rotundus). Entre os principais sinais clínicos estão alterações de comportamento (agitação ou apatia), dificuldade de locomoção e incoordenação motora, paralisia, salivação excessiva e morte, geralmente em poucos dias após o início dos sintomas. Notificação A Agrodefesa reforça que a notificação de casos suspeitos deve ser feita no sistema e-Sisbravet (disponível no site goias.gov.br/agrodefesa), diretamente na Unidade Operacional Local da Agência ou pelo telefone 0800 646 1122. No caso da zona urbana, a população deve comunicar à Secretaria Municipal de Saúde sempre que encontrar morcegos com comportamento atípico (voando de dia ou caídos no chão) ou animais domésticos com sintomas suspeitos. Em hipótese alguma deve-se manipular o morcego — o manejo deve ser feito apenas por profissionais de saúde ou médicos veterinários. por Kattia Barreto 14 de agosto, 2025 às 16:04:00 Agricultura, Notícias ———————————————————————————————- Informa: Central de Notícias do Nordeste Goiano – CNNG  Acesse: www.cnng.com.br Oferecimento:     

Polo Tomate Entorno do DF

Planaltina de Goiás se firma como polo do tomate no Entorno do DF Planaltina é hoje uma das maiores produtoras de tomate do Entorno do DF, com dezenas de famílias envolvidas na cadeia produtiva (Foto: Secretaria do Entorno do DF) Em Planaltina de Goiás, o tomate deixou de ser apenas uma cultura de subsistência para se tornar símbolo de uma economia vibrante, que movimenta a região do Entorno do DF. Prova disso é o trabalho de Elias Silva, agricultor familiar que planta cerca de 100 mil pés de tomate por ano — 20 mil a cada ciclo. De sua propriedade, saem toneladas do fruto vermelho que abastecem centros de distribuição em Brasília, Goiânia, São Paulo e Palmas. “É um trabalho puxado, mas gratificante. Quando vejo o caminhão saindo carregado, sei que meu esforço está alimentando famílias em quatro capitais”, afirma Elias Silva, que há mais de duas décadas planta variedades como o tomate italiano e o salada, reconhecidos pela firmeza e sabor. Planaltina de Goiás Segundo a Emater, Planaltina é hoje uma das maiores produtoras de tomate do Entorno do DF, com dezenas de famílias envolvidas na cadeia produtiva. O clima favorável, a disponibilidade de água e a vocação agrícola da região fazem do município um terreno fértil para esse cultivo, que exige técnica, cuidado e planejamento. A produção, majoritariamente familiar, gera emprego no campo, movimenta mercados e fortalece a agricultura regional. “É do pequeno produtor que sai o grande volume. A gente planta com a mão e com o coração”, resume Elias Silva, que emprega trabalhadores da própria comunidade e aposta na sucessão familiar para manter a tradição. Novas culturas ganham espaço nas lavouras Além do tomate, outras culturas começam a ganhar espaço, como o pimentão, hortaliça que vem sendo adotada por agricultores locais devido ao ciclo curto e bom retorno financeiro, favorecendo a diversificação da renda e o melhor aproveitamento do solo. A Secretaria do Entorno do DF, vinculada ao Governo de Goiás, segue acompanhando e promovendo iniciativas que valorizam a produção agrícola e fortalecem o desenvolvimento econômico sustentável na região. “A Secretaria do Entorno tem atuado para apoiar e valorizar a produção agrícola dos municípios, promovendo desenvolvimento e fortalecendo a agricultura familiar como motor da economia regional”, destaca o secretário Pabio Mossoró. Editado por Juliana Carnevalli via Secretaria do Entorno do Distrito Federal – Governo de Goiás 26 de maio, 2025 às 16:05:00 Agricultura ———————————————————————————————- Informa: Central de Notícias do Nordeste Goiano – CNNG  Acesse: www.cnng.com.br Oferecimento:    

BRICS: Brasil oferece tecnologia

Brasil oferece cooperação técnica em sustentabilidade agrícola aos países do Brics Em primeira reunião do GT de Agricultura dos Brics, Mapa destaca importância do Plano ABC na produção rural de baixo carbono Victor Faverin Foto: Secretaria de Agricultura do DF A primeira reunião técnica presencial sob presidência brasileira do Grupo de Trabalho da Agricultura dos Brics foi realizada nesta terça-feira (12), em Brasília. As discussões devem se estender até a próxima sexta-feira (14) e têm como assuntos principais o fortalecimento das mulheres rurais e da agricultura resiliente. Na ocasião, o secretário-executivo adjunto do Mapa, Cleber Soares, representando o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, destacou que os países do bloco são protagonistas na produção de alimentos e na segurança alimentar global. Com isso, os encontros são de grande importância para o compromisso de cooperação agrícola, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável. “Nós somos o principal setor a mitigar, contribuir e otimizar os desafios da sociedade humana, seja a segurança alimentar, seja a segurança energética. Os países dos Brics podem desenvolver, produzir e gerar bioenergia e biocombustíveis”, disse. Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News! Na agenda, estão inclusas sessões para discutir os preços dos alimentos, a aliança global contra a fome e a pobreza, o fortalecimento da agricultura familiar e a pesca sustentável, entre outros assuntos não detalhados pelo grupo. Mulheres do agro Foto: reprodução Em relação ao fortalecimento das mulheres no agronegócio, Soares salientou que é necessário discutir a garantia da participação feminina no setor. “Devemos promover acesso equitativo à terra, ao crédito, às tecnologias, à capacitação, à inovação, dentre outros ativos essenciais para essa transformação, incentivando a participação ativa das mulheres e das novas gerações, mais do que nas lavouras. O ano de 2025 será o ano internacional da mulher e nós, como Brics, devemos liderar esse movimento corretamente”, afirmou. O secretário-executivo do Mapa ainda ressaltou que a sustentabilidade é um pilar primordial da agropecuária brasileira e colocou à disposição dos países parceiros a cooperação técnica do Brasil nesse tema. “Nós temos há 15 anos um dos maiores programas mundiais em agricultura de baixo carbono, o Plano ABC. Essa iniciativa deverá promover soluções técnicas para recuperar terras degradadas, estabelecer a operação de instituições de pesquisa e mobilizar financiamentos para projetos de restauração e manejo de solos em todos os tipos de produção agrícola”, evidenciou. Relevância global do Brics Soares ainda convidou os países membros do bloco a participar da COP30, sob presidência do Brasil neste ano, que terá uma agenda robusta sobre temas de sustentabilidade e ocorrerá em novembro, em Belém, no Pará. O Brics é um bloco econômico e político formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Indonésia, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos e representa 50% da população mundial, cerca de 4 bilhões de pessoas. Além disso, os países componentes são responsáveis por 30% da pesca extrativa e 70% da produção aquícola; 80% da produção mundial de alimentos por valor, com mais da metade das 550 milhões de propriedades agrícolas familiares do planeta; além de 25% do PIB global, com uma participação crescente no comércio internacional. Nos dias 14 e 15 de abril, o Grupo de Trabalho da Agricultura do Brics realizará outras duas reuniões técnicas presenciais com os representantes do bloco.   FONTE: CANAL RURAL ———————————————————————————————- Informa: Central de Notícias do Nordeste Goiano – CNNG  Acesse: www.cnng.com.br Oferecimento:    

Dia Agronegócio: 25 fevereiro

Dia do Agronegócio O Dia do Agronegócio, celebrado em 25 de fevereiro, homenageia um dos setores mais importantes da economia global, especialmente no Brasil, onde o agronegócio representa uma parte significativa do PIB e da geração de empregos. O agronegócio engloba toda a cadeia produtiva ligada à agricultura e à pecuária, desde a produção rural até a distribuição final dos produtos. Isso inclui: Produção de insumos (sementes, fertilizantes, máquinas agrícolas)Cultivo de grãos, frutas, hortaliças e outras culturasPecuária e produção de alimentos de origem animalIndústria de processamento de alimentosLogística e comercialização dos produtos O setor é fundamental para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico. No Brasil, o agronegócio:Garante exportações para diversos paísesGera milhões de empregos diretos e indiretosRepresenta uma grande fatia do PIB nacionalInveste em inovação e sustentabilidade O agronegócio enfrenta desafios como mudanças climáticas, sustentabilidade e modernização. Tecnologias como agricultura de precisão, biotecnologia e automação estão ajudando a tornar o setor mais produtivo e sustentável. O Brasil é um dos maiores exportadores mundiais de soja, carne, café e suco de laranja, desempenhando um papel essencial na alimentação global. —————————————————————————————————- Informa: Central de Notícias do Nordeste Goiano – CNNG  Oferecimento:  

R$ 4 bilhões do Plano Safra

Governo publica MP para recompor R$ 4 bilhões do Plano Safra Decisão ocorre após a suspensão de parte dos novos financiamentos devido ao fato de que o Orçamento da União deste ano ainda não ter sido aprovado pelo Congresso Nacional. Por Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília 24/02/2025 21h30  Atualizado há 8 horas O governo federal publicou na noite desta segunda-feira (24) uma medida provisória para liberar R$ 4 bilhões em crédito extraordinário e recompor as linhas de financiamento do Plano Safra 2024/2025. A decisão ocorre após a suspensão de parte dos novos financiamentos devido ao fato de que o Orçamento da União deste ano ainda não ter sido aprovado pelo Congresso Nacional. Na última sexta-feira (21), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia anunciado a necessidade da MP diante do impasse na aprovação do Orçamento de 2025. Plano Safra: Tesouro Nacional suspende financiamento com subvenção federal Sem a definição do Orçamento, o Executivo só pode gastar mensalmente 1/12 do previsto para o ano, o que restringiu o fluxo de recursos para o programa de crédito rural. A suspensão das linhas do Plano Safra gerou forte reação do setor agropecuário e de parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que criticaram o governo por falta de planejamento. O ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, argumentou que não poderia manter a equalização de juros sem respaldo orçamentário. Com a publicação da MP, o governo espera normalizar a liberação de financiamentos na próxima semana, evitando um impacto maior sobre os produtores rurais. O Plano Safra é o maior programa de crédito agrícola do país e abrange desde pequenos produtores familiares até grandes empresários do agronegócio. FONTE: PORTAL G1

Fruticultura do Vão do Paranã

Fruticultura do Vão do Paranã deve contar com cooperativa de polpas Seapa realiza sensibilização para instruir agricultores sobre benefícios de participarem de uma cooperativa (Foto: Lucas Eugênio/Seapa) Para fortalecer a cadeia produtiva, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), promove ações para a criação de uma cooperativa de polpas de frutas com sede em Flores de Goiás. A iniciativa quer integrar os produtores dos três municípios do Vão do Paranã, agregar valor à produção e garantir acesso a mercados mais competitivos. A fruticultura é uma atividade estratégica para o desenvolvimento econômico do Vão do Paranã, região com grande potencial em Goiás, composto por três municípios. A produção de polpas de frutas possibilita o aproveitamento integral da colheita, gerando renda e impulsionando a economia local de forma sustentável. Nesta sexta-feira (21/2), o titular em substituição da Seapa, João Asmar Júnior, participou do encontro final da mobilização, realizado em Formosa, onde destacou a importância do cooperativismo para os produtores. “A comercialização por meio de cooperativas é fundamental para o agricultor familiar, pois fortalece seu poder de negociação, amplia o acesso ao mercado e facilita a conexão direta com o consumidor final”, afirmou. A equipe da Seapa realizou reuniões e visitas técnicas nos municípios do Vão do Paranã: Flores de Goiás, São João da D’Aliança e Formosa. A rodada de sensibilização contou com participação de mais de 100 produtores rurais nas três oficinas realizadas em cada município. Destes, mais de 30 já demonstraram interesse em compor a cooperativa. Ao aderirem à cooperativa, os agricultores terão acesso a diversos benefícios, como: Possibilidade de acesso a infraestrutura moderna e equipamentos que facilitam o processamento das frutas; Redução de custos devido ao compartilhamento de despesas com transporte, processamento e comercialização; Melhoria na comercialização, com produtos finais de alta competitividade; Sustentabilidade, produção valorizada e com práticas que respeitam o meio ambiente. Projeto de Fruticultura O Governo de Goiás, por meio da Seapa e em parceria com instituições de ensino, pesquisa e representantes do setor, está colocando em prática um sonho audacioso: o Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã. A iniciativa não apenas promete transformar a agricultura no Nordeste goiano, mas também levar desenvolvimento regional com geração de emprego e renda. Nesta primeira fase, o projeto possui capacidade de instalação de 148 sistemas de irrigação aos agricultores familiares da região. Os equipamentos foram adquiridos com um investimento federal de mais de RS 20 milhões até o momento. Com uma área inicial de 300 hectares, alimentada pelas águas das barragens do Rio Paranã e Ribeirão Porteira, tem capacidade de produção estimada em mais de 10 mil toneladas de frutas por ano, com principal investimento em maracujá e manga. A escolha estratégica da fruticultura não foi por acaso. Ela está alinhada com as características únicas da região: topografia, clima e recursos hídricos.   Editado por Kattia Barreto via Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Governo de Goiás 24 de fevereiro, 2025 às 17:06:00 Agricultura, Notícias ———————————————————————————— Informa: Central de Notícias do Nordeste Goiano – CNNG  Oferecimento:      

PIB pode crescer 2,3%

Agronegócio deve puxar a economia e fazer PIB crescer 2,3%, diz Fazenda Setor foi o único que manteve a expectativa de crescimento para este ano; indústria e serviços tiveram queda nas projeções POR:   Victor Faverin Foto: Divulgação/Seagri A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) apresentou, nesta quinta-feira (13), projeção de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) do país em 2025. A atividade econômica deverá ter alta de 2,3%. A estimativa anterior, em novembro, era de um crescimento de 2,5% do PIB. A queda poderia ser maior se não fosse a projeção de crescimento para as atividades agropecuárias, de 6%, levando em consideração os prognósticos da safra, dados preliminares de abate de bovinos para o quarto trimestre de 2024 e uma melhora da situação climática. Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News! De acordo com o ministério, a redução da estimativa de 2,5% para 2,3% para o ano está baseada, principalmente, na elevação dos juros, na desaceleração da atividade econômica no quarto trimestre de 2024 e no cenário conjuntural externo. “A gente reduziu essa projeção, em parte, pesando o que a gente está vendo na política monetária. E, em parte, porque estamos vendo uma desaceleração mais acentuada da atividade agora no quarto trimestre de 2024. Então, no cenário de 2,3% estão incorporados esses dois elementos”, destacou a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal. No entanto, ela ressalvou que o ministério incluiu nessa projeção do PIB a melhora nos resultados do setor agropecuário em razão das boas perspectivas para a safra de 2025. Desaceleração da indústria Por setor produtivo, a SPE espera uma desaceleração da indústria e dos serviços, parcialmente compensada pela aceleração da produção agropecuária. Para a indústria, a previsão de crescimento em 2025 foi revisada de 2,5% para 2,2% em razão da desaceleração projetada para a indústria de transformação e para a construção, apesar da recuperação da indústria extrativa, sobretudo, em função da entrada em operação de novas plataformas de petróleo. Para serviços, o ritmo de expansão projetado para 2025 pela secretaria caiu de 2,1% para 1,9%, principalmente como reflexo da desaceleração na criação de novos postos de trabalho e da redução no ritmo de concessões de crédito em função do patamar elevado dos juros. Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ainda é cedo para projetar os impactos da política comercial implementada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no crescimento brasileiro de 2025. “É muito cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário. Claro que você pode construir cenários alternativos e possíveis, mas nós temos ainda que entender melhor como isso vai ocorrer, em que prazo, quem vai ser mais afetado, quem não vai ser, isso ainda leva tempo para ter mais clareza sobre esse cenário. Então, hoje é muito difícil apontar possíveis impactos”, disse. De acordo com Mello, até o momento é possível apontar apenas impactos setoriais, mas não macroeconômicos. “Caso necessário, caso a gente enxergue que existe a necessidade de incorporação de algo no cenário macro, nós vamos incorporar no momento que nós tivermos essa convicção”, finalizou. FONTE: CANAR RURAL

Redução preços dos alimentos?

APÓS REPERCUSSÃO Casa Civil nega debate sobre ‘intervenção artificial’ para reduzir preço dos alimentos Posicionamento vem após fala do chefe da pasta, Rui Costa, que afirmou ter conversas com outros ministérios para baratear produtos Por: Victor Faverin Foto: Motion Array A Casa Civil negou que esteja em discussão uma “intervenção de forma artificial” para reduzir os preços dos alimentos. O posicionamento ocorreu após o chefe da pasta, Rui Costa, ter falado que terá conversas com ministérios “para buscar conjunto de intervenções que sinalizem para o barateamento dos alimentos”. “A Casa Civil informa que não está em discussão intervenção de forma artificial para reduzir preço dos alimentos. O governo irá discutir com os ministérios e produtores de alimentos as medidas que poderão ser implementadas”, afirmou a assessoria. De acordo com a pasta, ainda não é possível avançar no detalhamento de tais medidas antes da realização das reuniões que irão tratar do assunto. Nesta quarta-feira (22), Costa participou de entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov, veículo institucional do governo federal, e disse que teria conversas com os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Fazenda “para buscar conjunto de intervenções que sinalizem para o barateamento dos alimentos”. “A princípio, nós vamos fazer algumas reuniões com o ministro da Agricultura, ministro do Desenvolvimento Rural, que pega as pequenas propriedades, o MDA, e o Ministério da Fazenda para a gente buscar conjunto de intervenções que sinalizem para o barateamento dos alimentos”, disse Rui Costa na ocasião. Repercussão negativa Rui Costa | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil A fala do ministro gerou repercussão e questionamentos sobre que tipo de intervenção deve ser tomada. Porém, o governo nega tal ação e admite que o ministro usou a palavra de forma inadequada. Após a entrevista, a Casa Civil divulgou uma nota com os principais pontos da entrevista. Na publicação, porém, o ministério altera a fala do ministro, substituindo o termo “intervenções” por “ações”. “Vamos fazer algumas reuniões, com os ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, da Fazenda, para buscar um conjunto de ações que sinalizem para o barateamento dos alimentos”, diz a publicação, em referência ao que o ministro teria falado. Cobrança por redução de preço dos alimentos Durante reunião ministerial de segunda-feira (20), o presidente Lula cobrou os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, pela redução no preço dos alimentos. Segundo integrantes que participaram do encontro, Teixeira respondeu à cobrança do chefe do Executivo dizendo que o Ministério da Agricultura, o MDA, o Ministério do Desenvolvimento Social e o Ministério da Fazenda têm um grupo para discutir a alta do preço dos alimentos. De acordo com o ministro, até o fim do ano, deve ser feito um parecer sobre o tema e proposta uma solução. Lula, porém, não se contentou com a resposta e disse que o governo precisa pensar em uma resposta imediata e resolver logo a situação. A cobrança do presidente ocorre em meio à inflação resistente dos alimentos, observada em 2024 e que deve persistir neste ano. Carnes, açúcar e café devem pressionar a inflação dos alimentos, enquanto a maior safra de grãos pode aliviar o movimento inflacionário. FONTE: CANAL RURAL

Fruticultura: Vão do Paranã

Governo garante mais assistência ao Projeto de Fruticultura do Vão do Paranã Governador Ronaldo Caiado na celebração de acordo com Sebrae e Senar para assistência técnica a pequenos produtores de manga e maracujá (Foto: Júnior Guimarães, Walter Folador e Lucas Eugênio) Os produtores do Projeto de Fruticultura do Vão do Paranã, em Flores de Goiás, Formosa e São João d’Aliança, receberão assistência técnica gratuita para o cultivo de maracujá e manga, e ainda consultoria no processamento agroindustrial e comercialização da safra. A novidade foi anunciada pelo governador Ronaldo Caiado nesta quinta-feira (16/01), durante a assinatura de um acordo de cooperação técnica com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Emater Goiás. “Faz parte do desafio, desde o dia em que entrei no governo, transformar essa região do Nordeste goiano em uma área produtiva e com capacidade de gerar não só emprego, mas também renda para esse pessoal”, garantiu o governador, que estava acompanhado da coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado. Na ocasião, foi assinado ainda um acordo de cooperação com a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater Goiás) para o desenvolvimento de projetos agronômicos. Caiado explicou que se trata de uma junção de esforços para incentivar a agricultura familiar. “O Senar vai qualificar as pessoas. E, juntamente a isso, teremos o Sebrae, com competência para orientar e organizar a comercialização desses produtores, para dar resultado financeiro ao cidadão que não tinha essa alternativa”, frisou. “Quando você oferece as ferramentas corretas, assistência técnica adequada e oportunidade, a produção e a independência das famílias acontecem”, complementou a coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado. O presidente do sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner, enalteceu a importância do acordo celebrado com o Estado. “É um momento extremamente emblemático. Esse desafio não é só de um programa de governo, mas é nosso enquanto cidadãos e instituições. É uma alegria estar aqui selando mais uma vez essa parceria”, destacou o dirigente. Na ocasião, ele anunciou a construção de uma unidade do Senar em Flores de Goiás, onde será instalada uma escola como unidade de treinamento e capacitação. O objetivo da iniciativa é consolidar a região do Vão do Paranã, no Nordeste goiano, como o principal polo de produção de frutas do Estado. “A partir de agora, entramos em uma nova etapa. Com essas novas parcerias, iremos tracionar ainda mais e levar mais auxílio ao maior número de beneficiários”, acrescentou o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo Rezende. Produtores vão receber assistência técnica gratuita para cultivo do maracujá e manga (Foto: Júnior Guimarães, Walter Folador e Lucas Eugênio) Projeto de Fruticultura do Vão do Paranã Criado pelo Governo de Goiás, por meio da Seapa e do Goiás Social, em parceria com o governo federal, instituições de ensino e pesquisa, além de entidades representativas do setor, o projeto alcança 296 hectares nos municípios de São João d’Aliança, Formosa e Flores de Goiás. São 148 famílias beneficiiadas, que já contaram com investimento de R$ 23 milhões, via Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Editado por Juliana Carnevalli via Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás 16 de janeiro, 2025 às 18:28:56 Agronegócio

Pecuária brasileira em alta!

Cenário global beneficiará pecuária brasileira em 2025, diz analista Agroindústria tende a intensificar ainda mais esforços nas exportações, considerando a enorme competitividade do país no mercado internacional Victor Faverin 05/01/2025 18:31 Foto: Gilson Abreu/AEN O mercado brasileiro de boi gordo tende a passar por mudanças consistentes ao longo de 2025. Para o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, um dos pontos de atenção leva em conta a inversão do ciclo pecuário. Assim, é prevista uma menor disponibilidade das categorias de animais mais jovens, levando a um aumento contundente na reposição. “O custo da recria e da engorda de gado tendem a aumentar, exigindo cada vez mais estratégias por parte do pecuarista”. Sob o prisma da demanda, Iglesias destaca que a agroindústria brasileira centrará seus esforços nas exportações, considerando a enorme competitividade do país no mercado internacional. “Como se sabe, o Brasil segue como melhor alternativa global para o fornecimento de carne bovina perante os principais concorrentes, como Estados Unidos, Austrália, União Europeia, Argentina e Uruguai”, pontua. Brasil será beneficiado em 2025 De acordo com o analista, o bom relacionamento construído com os principais parceiros comerciais do Brasil é uma variável importante a ser considerada, uma vez que outros países ocidentais e a Austrália têm adotado uma postura mais agressiva em relação aos produtos manufaturados chineses. “Com isso, o aumento de eventuais tensões comerciais tende a beneficiar o Brasil, que construiu uma sólida relação diplomática/comercial com a China“, sinaliza. Iglesias afirma que as exportações devem se tornar cada vez mais atrativas ao Brasil, considerando a atual movimentação cambial, acima da linha dos R$ 6,20/dólar, o que torna os produtos ainda mais competitivos no ambiente internacional. “O deteriorado quadro fiscal brasileiro, somado a uma geopolítica problemática reforçam a perspectiva de manutenção de um real enfraquecido em 2025”, avalia. Segundo ele, a demanda doméstica mais uma vez contará com estrangulamentos, uma vez que a carne bovina tende a se manter em patamar de preço proibitivo, considerando o grande potencial de exportação somado a uma menor oferta, consequência da inversão do ciclo pecuário. Busca por proteínas mais baratas Foto: Pixabay O baixo poder de compra da população brasileira reforçará uma tendência de busca por proteínas de menor valor agregado, a exemplo da carne de frango, embutidos e do ovo. Para Iglesias, as proteínas de origem animal terão grande peso nos índices inflacionários no próximo ano, o que poderá ser observado também ao longo de 2026, ano em que as limitações de oferta causadas pela inversão de ciclo pecuário atingirão o seu ápice. “O ambiente traçado para o mercado pecuário remete a desafios para todos os agentes, exigindo estratégias cada vez mais coerentes, seja na comercialização ou na aquisição de animais para o abate. O fato é que cada vez há menos espaço para erros estratégicos em um segmento cada vez mais exigente e hostil”, conclui. FONTE: CANAL RURAL