Experiência na Embaixada em Brasília

De Águas Lindas a Portugal: estudantes vivenciam experiência na Embaixada em Brasília Atividade faz parte do Programa Embaixadas de Portas Abertas (PEPA), parceria entre o Governo de Goiás e o Governo do Distrito Federal Portugal está a mais de 7 mil quilômetros de distância, mas nesta quinta-feira (25/09), 30 alunos do Colégio Estadual de Período Integral (Cepi) Juscelino Kubitschek, de Águas Lindas de Goiás, puderam conhecer de perto a cultura e a história do país europeu em uma visita à Embaixada de Portugal, em Brasília. A atividade integrou o Programa Embaixadas de Portas Abertas (PEPA), promovido pela Secretaria de Relações Internacionais do GDF em parceria com a Secretaria do Entorno do Distrito Federal (SEDF-GO). Desde 2024, já foram realizadas seis visitas dentro do programa, envolvendo estudantes de Planaltina, Cristalina, Valparaíso, Cocalzinho, Luziânia e, agora, Águas Lindas. Recebidos pela chefe de missão adjunta, Cristina Isabel Domingos de Matos, os estudantes percorreram os espaços da embaixada e ouviram relatos sobre a ligação histórica entre Brasil e Portugal, além da i mportância da língua portuguesa no mundo. A diplomata também compartilhou sua trajetória, marcada por 28 anos de carreira. De origem simples, contou que chegou à diplomacia pelo caminho dos estudos e reforçou que qualquer jovem pode alcançar esse objetivo. “É possível, é para todo mundo. Eu consegui, então todos podem conseguir ser diplomatas”, disse. A professora Bárbara Liz Silva participou ativamente da visita e aproveitou para perguntar sobre o turismo e a economia da região do Porto, cidade de origem de seu padrasto. Para ela, a experiência trouxe um vínculo ainda mais especial. No encerramento, os estudantes receberam o carimbo em passaportes simbólicos, marca registrada do programa. Para a aluna Ana Carolina Nascimento de Jesus, de 17 anos, a atividade superou as expectativas. Já Lilia Thaynara da Silva Santos, também de 17 anos, descreveu a experiência como inesquecível. A superintendente interina da Secretaria do Entorno, Adriana Savite, destacou a relevância da ação. “Trazer estudantes do Entorno para experiências como essa amplia horizontes e reforça o papel da educação como porta de acesso ao futuro”, afirmou. O secretário do Entorno, Pábio Mossoró, ressaltou que a iniciativa fortalece o papel transformador da educação. “Cada visita amplia o horizonte dos nossos jovens e mostra que o conhecimento abre caminhos. O PEPA conecta o Entorno ao mundo e faz com que os estudantes enxerguem novas possibilidades para o futuro”, disse. Legenda: Alunos de Águas Lindas de Goiás, durante visita à Embaixada de Portugal em Brasília, pelo Programa Embaixadas de Portas Abertas. (Foto: Divulgação SEDF-GO). Secretaria do Entorno do Distrito Federal | Governo de Goiás ———————————————————————————————- Informa: Central de Notícias do Nordeste Goiano – CNNG Acesse: www.cnng.com.br Oferecimento:

Itiquira: Observadores Pássaros

Grupo do DF reúne quase 200 pessoas que se dedicam à observação de pássaros As mais de 700 espécies de aves que voam por Brasília estimulam uma atividade amiga da natureza: a observação de pássaros. No DF, grupo dedicado à prática tem quase 200 membros Por: Mariana Machado Ariramba-de-cauda-ruiva, balança-rabo-de-máscara, chupim e neinei. Nomes que fazem pouco sentido para quem nunca ouviu, mas que são parte do colorido dos céus de Brasília. Essas são apenas algumas das mais de 700 espécies de aves encontradas no Distrito Federal, e todas podem ser vistas no Parque Olhos d;Água, na Asa Norte. Com tanta vida piando mesmo no meio da cidade, não é surpresa que a observação de pássaros seja um hobby com tantos admiradores. Um dos maiores grupos é o Observaves, iniciado há 14 anos. Apesar de ser independente, há uma parceria com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), com o projeto Vamos passarinhar nos parques do DF. O objetivo é estimular a observação de aves por meio de atividades organizadas sempre no último domingo de cada mês. Observador há cerca de oito anos, o educador ambiental do Ibram Marcus Paredes faz parte do Observaves. Hoje, por volta de 200 pessoas integram o grupo. Algumas moram em outras unidades da Federação ou até fora do país. Ele conta que começou a se aventurar no hobby depois que um acidente o impediu de seguir a carreira de atleta no remo. A paixão pelos amigos de penas rendeu muitas aventuras e ele fala orgulhoso da foto mais difícil que já fez, em Mato Grosso do Sul, em uma ilha no meio do Pantanal. ;Eu estava atrás da murucututu, ou coruja-orelhuda-grande. É a maior coruja das Américas e sabia que ia encontrá-la lá. Fomos eu e minha esposa. Como é um animal de hábitos noturnos, saímos um pouco depois do crepúsculo;, descreve. O problema é que animais como a onça-pintada caçam à noite. ;Além do medo, havia um monte de mosquitos e pernilongos e era preciso ficar paradinho para conseguir a foto.; Deu certo, e hoje ele guarda com carinho o registro. Recém-chegada ao time, a biomédica e pedagoga Alessya Verônica de Araújo, 35, garante que a atividade é viciante. ;Cheguei há três semanas, mas fotografo aves há pelo menos sete anos. Sempre amei a natureza. Quando consigo uma boa foto é uma sensação incrível, emocionante;, descreve. Alessya usa as redes sociais para divulgar os registros que faz. E não é preciso dominar a arte da fotografia para ser um observador de pássaros. Munida apenas do próprio celular, Rosa Varella, 58, se aventurou na primeira passarinhada ; como são chamados os encontros de observação ; há três anos. ;Eu gostava de fazer trilhas e caminhadas e acabei conhecendo a atividade. Gostei tanto que hoje sou voluntária do Parque Nacional. Trabalho catalogando e organizando os pesquisadores;, declara. Terapia Na luta contra uma depressão há três anos, o fotógrafo Rodrigo Pertoti, 41, encontrou na observação de aves uma verdadeira terapia. ;Ou eu gastava dinheiro com remédio e ficava numa cama, ou entrava em contato com a natureza. Uma amiga me levou para a primeira passarinhada no Altiplano Leste e eu mergulhei de cabeça;, relata. Além da atividade em si, ele explica que conheceu muitas pessoas diferentes e fez verdadeiras amizades. Segundo ele, em áreas urbanas, apesar de não serem encontradas tantas espécies como em matas, é possível se aproximar muito mais, uma vez que os animais estão acostumados à presença humana. ;Em parques, por exemplo, é comum que as pessoas façam atividades físicas, mas elas respeitam e não atrapalham as aves;, acredita. Os encontros normalmente são em grupos de pelo menos quatro pessoas e não há limite de idade. Servidor público do Senado, João Rios, 57, está há mais ou menos oito anos no Observaves e é enfático: ver uma espécie inédita causa a mesma sensação de marcar um gol. Ele fazia trabalhos voluntários com deficientes físicos e decidiu aliar as duas coisas. Passou a levar para as passarinhadas cegos. ;Você não precisa de olhos para ;enxergar;. Quem não vê, escuta o canto, sente a natureza de outra forma;, afirma. Rota de migração A observação de pássaros contribui com a preservação da natureza e com o desenvolvimento de pesquisas na área, como explica a mestre e doutora em ecologia pela Universidade de Brasília (UnB) Renata Alquezar. Especialista em aves, ela destaca que tanto em parques como áreas residenciais é possível ver diferentes espécies. ;Temos grandes áreas de conservação, como o Parque Nacional e até mesmo a Praça dos Cristais.; Além disso, Brasília faz parte da rota de migração de algumas espécies, como a tesourinha, que passa a maior parte do tempo na Amazônia e vem para o cerrado entre agosto e janeiro. Para quem quer aprender mais sobre os bichos, ela recomenda o site WikiAves, uma enciclopédia de aves brasileira disponível on-line e que conta com mais de 2,67 milhões de registros de 1,8 mil espécies. Como ser um observador Não é preciso nenhum tipo de equipamento ou conhecimento prévio para se tornar um observador de pássaros. Basta vontade e amor pelas aves. Quem quiser se juntar ao Observaves pode entrar em contato com a Unidade de Educação Ambiental do Ibram pelo telefone 3214-5690. FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

FCDF: Redução afetará entorno

Entorno será afetado pela redução do FCDF A proposta do governo federal de alterar o cálculo de reajuste do Fundo Constitucional (FCDF) pode afetar, além dos 2,8 milhões de habitantes da capital, outros 1,4 milhão de pessoas que vivem nas 11 cidades da Região Metropolitana do DF. Isso porque, de acordo com dados da Pesquisa Metropolitana por Amostras de Domicílios (PMAD) — levantamento preparado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) — 36% dessa população realiza deslocamentos pendulares para o DF, contribuindo para a economia e, ao mesmo tempo, utilizando serviços públicos. A secretária do Entorno do DF (SEDF-GO), Caroline Fleury, do governo de Goiás, ressalta a integração das regiões. “Brasília depende do Fundo Constitucional para manter saúde, segurança e educação e, para o Entorno, isso é fundamental, pois quanto melhor a capital federal estiver, melhor ficamos também”, avalia. Caroline Fleury comenta que, quando o Entorno “não está bem”, as pessoas migram e buscam os serviços na capital federal e vice-versa. FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Ibanez afirma: querem a gente de joelhos

Após o ministro Fernando Haddad afirmar que o governo federal pretende alterar a fórmula de cálculo do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), integrantes do Executivo local reagiram de forma contrária à proposta. Entre os mais críticos está o governador Ibaneis Rocha (MDB). Ao Correio, Ibaneis classificou a iniciativa como uma tentativa de prejudicar a população do Distrito Federal, relembrando o desgaste enfrentado no ano passado durante debates sobre o fundo. “Infelizmente, o governo federal insiste em tentar atingir a população do Distrito Federal. Tentaram no ano passado e não conseguiram. Agora, reapresentam essa medida absurda”, afirmou.