Selo Bronze do Sebrae

SALA DO EMPREENDEDOR DE FORMOSA – SEBRAE   A Sala do Empreendedor de Formosa conquista, pelo segundo ano consecutivo, o Selo Sebrae de Referência em Atendimento – Categoria Bronze. 🥉 Um reconhecimento pela qualidade e dedicação nos serviços prestados aos empreendedores da nossa cidade, fortalecendo o crescimento do setor empresarial!

Brasil tem menor nível pobreza

Brasil atinge menor nível de pobreza e extrema pobreza da série histórica do IBGE Pesquisa mostra que 8,7 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza no país entre 2022 e 2023 — situação que ainda atinge 59 milhões de brasileiros. No mesmo período, 3,1 milhões deixaram a extrema pobreza, condição que ainda afeta 9,5 milhões. Por André Catto, g1 Consumidores na Rua 25 de Março, Centro de SP, em 20 de dezembro de 2023 — Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo Em 2023, o Brasil alcançou os menores níveis de pobreza e extrema pobreza da série histórica iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados constam na pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2024, que traz análises sobre as condições de vida da população brasileira. O parâmetro internacional para medir a pobreza, definido pelo Banco Mundial, é de uma renda de até US$ 6,85 por pessoa por dia. Assim, pessoas com renda abaixo disso, que equivale a cerca de R$ 665 por mês, são consideradas em situação de pobreza. Já o parâmetro global para a extrema pobreza é de uma renda de até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 209 mês. Veja a variação: SITUAÇÃO DE POBREZA: Entre 2022 e 2023, 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza no país. O número total desse público recuou de 67,7 milhões para 59 milhões — menor contingente desde 2012. Em proporção, passou de 31,6% para 27,4% da população. EXTREMA POBREZA: No mesmo período, 3,1 milhões de pessoas saíram dessa situação. O público total recuou de 12,6 milhões para 9,5 milhões, chegando ao menor patamar desde 2012. Em termos percentuais, a queda foi de 5,9% para 4,4% da população.   Veja a série histórica: “A queda na pobreza em 2023 é resultado, principalmente, do dinamismo no mercado de trabalho e do aumento na cobertura de benefícios sociais”, diz Leonardo Athias, gerente de Indicadores Sociais do IBGE.   “Esses benefícios têm um impacto muito grande na extrema pobreza, enquanto a diminuição da pobreza está mais alinhada a um mercado de trabalho mais aquecido”, continua. Conforme a pesquisa, as crianças e adolescentes de zero a 14 anos são a população mais atingida pela pobreza: 7,3% são extremamente pobres e 44,8%, pobres. Entre os grupos por idade, os idosos têm os menores índices: 2% estão em situação de extrema pobreza, enquanto 11,3% estão em condição de pobreza. Diferenças regionais, de gênero e cor Conforme a pesquisa, as regiões Norte e Nordeste têm as maiores proporções de pessoas pobres e extremamente pobres. Quando observados gênero e cor, mulheres e pessoas pretas e pardas são as mais atingidas. Veja abaixo: ▶️ Mulheres e homens: A pobreza atinge 28,4% das mulheres, enquanto a proporção entre os homens é de 26,3%. Já a extrema pobreza afeta 4,5% das mulheres e 4,3% dos homens.   ▶️ Pessoas brancas, pretas e pardas: A pobreza atinge 35,5% das pessoas pardas e 30,8% das pessoas pretas. Enquanto isso, a proporção entre as pessoas brancas é de 17,7%. Já a extrema pobreza afeta 6% das pessoas pardas, 4,7% das pessoas pretas e 2,6% das pessoas brancas.   ▶️ Regiões do país: A pobreza atinge 47,2% da população do Nordeste e 38,5% do Norte. Nas outras regiões, as proporções são: Sudeste (18,4%), Centro-Oeste (17,8%) e Sul (14,8%). Já a extrema pobreza afeta 9,1% da população do Nordeste e 6% do Norte. Completam os dados: Sudeste (2,5%), Centro-Oeste (1,8%) e Sul (1,7%).   Veja detalhes no mapa: “As desigualdades regionais e por grupos populacionais são históricas. O desenvolvimento brasileiro ocorreu com uma concentração de oportunidades no Centro-Sul do país”, analisa Athias, do IBGE.   O pesquisador ressalta que a pobreza também atinge pessoas que estão no mercado de trabalho, especialmente nos setores de agricultura e em serviços domésticos — com maior concentração de mulheres perdas ou pardas. “Isso causa algumas diferenças. Na questão das mulheres em relação aos homens, por exemplo, tem ainda a dupla jornada, a necessidade de cuidar dos filhos ou de idosos”, diz. Para o especialista, o cenário mostra uma necessidade de políticas públicas como o acesso à creche. Acesso domiciliar à internet A pesquisa do IBGE também mostra que, de 2016 a 2023, o acesso domiciliar à internet avançou 24,3 pontos percentuais no país, passando de 68,9% para 92,9%. O salto foi maior entre a população extremamente pobre: no mesmo período, a proporção de acesso passou de 34,7% em 2016 para 81,8% em 2023, um salto de 47,1 pontos. Quando considerada a população pobre, a evolução foi de foi de 50,7% para 81,8%, uma alta de 31,1 pontos no mesmo período. FONTE: PORTAL G1

Trump ameaça BRICS

Entenda a discussão nos Brics para substituir o dólar e por que Trump fez ameaças Presidente eleito gerou polêmica no fim de semana ao dizer que, se Brics substituírem o dólar, os Estados Unidos vão taxar produtos desses países em 100%. Presidente Lula é um dos principais defensores de uma alternativa ao dólar. Por g1 — Brasília 02/12/2024 04h00  Atualizado há uma hora O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, causou alvoroço na comunidade internacional no fim de semana ao ameaçar com uma tarifa de 100% produtos dos países do grupo dos Brics caso eles substituam o dólar norte-americano por outra moeda em suas transações. A discussão dentro dos Brics, de fato, existe e tem no presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, um de seus maiores entusiastas. Entenda abaixo o que significaria substituir o dólar nas negociações dentro dos Brics e por que Trump é tão contrário a essa ideia. Os pontos que a reportagem vai abordar são: Quem são os Brics? Peso econômico e demográfico O papel do dólar no comércio global Por que os Brics querem reduzir a dependência do dólar? Lula também defende substituição do dólar A reação de Donald Trump Iniciativas dos Brics até aqui   Quem são os Brics? O grupo dos Brics foi fundado em 2006 e reunia, na época: Brasil, Rússia, Índia e China. Na fundação, se chamava apenas “Bric”, “tijolo”, em inglês, e derivava da inicial do nome de cada país membro. O termo havia sido cunhado cinco anos antes pelo economista britânico Jim O´Neil, que entendia que esses países emergentes seriam os pilares (tijolos) da economia mundial em no máximo cinquenta anos. Posteriormente, a África do Sul entrou para o Brics, e a letra “S” foi adicionada. Lula presidia o Brasil na época da criação do grupo e sempre foi defensor dessa aliança estratégica entre os maiores países emergentes para obter mais espaço na economia mundial e dos órgãos de governança global, dominados pelas potências ocidentais. Em 2023, o grupo foi ampliado com a entrada de outros seis países: Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. Peso econômico e demográfico Alguns dados para evidenciar o tamanho dos Brics na economia mundial são: Representam 46% da população mundial. O PIB combinado dos membros do grupo ultrapassa o das potências ocidentais, segundo as projeções do Fundo Monetário Internacional. Economias do bloco incluem a China (2ª maior do mundo), Índia (7ª), Brasil (9ª) e Rússia (11ª). Isso não significa, a princípio, que os Brics juntos são mais poderosos que as potências tradicionais. Isso porque suas economias ainda são emergentes, ainda há muita pobreza dentro de seus países e seus poderios bélicos ainda não superam o dos países mais desenvolvidos. Também há o fato de que os Brics não são um grupo coeso, nem politicamente nem culturalmente. Basta ver o pouco que, por exemplo, Brasil e Rússia compartilham como ideais para a democracia, o comércio ou a geopolítica mundiais. Representantes de 35 países participam da reunião final da Cúpula dos BRICS O papel do dólar no comércio global   Desde o Acordo de Bretton Woods, em 1944, o dólar tornou-se a moeda-padrão no comércio internacional. Sua aceitação universal e a ligação com instituições financeiras globais solidificaram sua posição como referência mundial. Transações comerciais entre países, incluindo membros do Brics, tradicionalmente envolvem a conversão de moedas locais para o dólar. Só que essa dependência gera vulnerabilidade às flutuações do dólar e à política monetária dos Estados Unidos, impactando economias emergentes. Por que os Brics querem reduzir a dependência do dólar?   Um dos motivos é justamente a vulnerabilidade em caso de oscilações na política monetária dos Estados. O país vem sendo estável economicamente há várias décadas, o que torna remoto o risco a curto prazo de as transações em dólar virarem um problema para os emergentes. Mas há outros motivos — especialmente geopolíticos — pelos quais os Brics estão discutindo a substituição. Um deles foi exclusão de bancos russos do sistema SWIFT, após o país presidido por Vladimir Putin ter invadido a Ucrânia, há 2 anos e 11 meses. Essa foi uma das sanções sofridas pela Rússia desde então. 🔍O SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication) é um sistema de mensagens global utilizado por instituições financeiras para realizar transações financeiras de maneira segura e padronizada   Excluída do SWIFT, a Rússia passou a reivindicar transações em outras moedas, que não o dólar, para não ficar muito dependente do sistema internacional e não ver suas transações minguarem. A China, grande parceira comercial da Rússia, tem se aproveitado para incentivar as negociações em sua moeda local, o yuan, como forma de fortalecer sua economia. No ano passado, quando a Argentina enfrentava um agravamento de sua crise financeira que já se arrasta há anos, a China financiou o país sulamericano em yuan. A Argentina estava com dificuldade de obter fundos em organismos internacionais. Para a China, portanto, uma maior influência do yuan em relação ao dólar é um passo crucial em seu objetivo de ultrapassar os Estados Unidos como maior economia do mundo. Discurso de Lula no Brics inclui apelos contra mudança climática e crítica às guerras Lula também defende substituição do dólar   Lula é um dos principais defensores, dentro dos Brics, da adoção de moeda alternativa. “O bloco deve avançar na construção de um sistema financeiro menos dependente do dólar, fortalecendo o Novo Banco de Desenvolvimento e a cooperação econômica entre seus membros”, disse ele durante a cúpulas dos Brics no mês passado, realizada em Kazan, na Rússia. Ano passado, na China, ao lado do presidente Xi Jinping, Lula já havia defendido enfaticamente a medida. “Por que não podemos usar nossas próprias moedas no comércio entre os Brics? Quem decidiu que o dólar seria a moeda universal? É hora de fazer as coisas de forma diferente”, questionoui A reação de Donald Trump É nesse contexto que entra a fala de Trump, postada por ele em uma rede social: “Exigimos que esses países se comprometam a não criar uma nova moeda do Brics, nem apoiar qualquer outra moeda que substitua o poderoso dólar

Histórico: Dólar R$ 6 pela 1 vez

Dólar bateu R$ 6 pela primeira vez na história O dólar bateu R$ 6 pela primeira vez na história nesta quinta-feira (28), em reação ao aumento da isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000 e às medidas do pacote de contenção de gastos do governo federal, detalhadas em entrevista coletiva nesta manhã. O patamar foi atingido às 11h20, e permaneceu rondando a marca histórica. Às 13h22, a alta era de 1,46%, com o dólar cotado a R$ 6,000. Já a Bolsa despencava 1,36%, aos 125.922 pontos. O movimento vem um dia depois da moeda norte-americana atingir a cotação de R$ 5,913, o maior valor nominal desde que o real começou a circular, em 1994. A base nominal desconsidera a inflação do cálculo. O recorde anterior era de R$ 5,905, de 13 de maio de 2020, no estouro da pandemia de Covid-19. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi à rede nacional na noite de quarta-feira para comunicar as medidas de ajuste fiscal do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometidas desde meados de outubro. De um lado, anunciou o aumento da isenção da tabela do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) para quem ganha até R$ 5.000 —uma das promessas de Lula enquanto ainda era candidato à presidência. De outro, afirmou que o pacote de contenção de gastos, costurado há semanas pela Fazenda, terá impacto de R$ 70 bilhões nas contas públicas até 2026. Num horizonte mais longo, a previsão é poupar R$ 327 bilhões entre 2025 e 2030, disse o ministro em entrevista coletiva nesta manhã, na qual detalhou as medidas fiscais ao lado da equipe econômica do governo. Em sua fala de abertura nesta quinta, Haddad disse que os cortes não se relacionam diretamente com a reforma da renda, na qual se inclui a proposta de aumento da faixa de isenção do IR. “Não queremos confundir o tema da reforma tributária com o tema de medidas que visam a reforçar o arcabouço fiscal”, afirmou. Mas, para o mercado financeiro, as duas são indissociáveis. “Os investidores provavelmente receberiam de braços abertos esse valor significativo de R$ 70 bilhões, mas a surpreendente medida de isentar os salários até R$ 5.000 está contendo o otimismo”, avalia Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank. Da Folhapress

Frigoríficos X Carrefour

Frigoríficos brasileiros deixam de entregar carne bovina ao Carrefour no país Medida foi tomada pelas principais indústrias do Brasil, em resposta à declaração do CEO global do grupo, que afirmou que a rede não mais venderia proteína oriunda do Mercosul na França Os principais frigoríficos brasileiros deixaram de abastecer as unidades da rede de supermercados Carrefour no país, em resposta às declarações do CEO do grupo na França. Nesta semana, Alexandre Bompard afirmou, em suas redes sociais, que a varejista francesa não iria mais vender carnes do Mercosul. Na verdade, a rede já não oferecia produto dessa procedência no país, mas a declaração foi feita para agradar os produtores rurais da França, que se opõem ao acordo Mercosul-União Europeia, em vias de ser fechado. O Canal Rural confirmou junto à Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) que houve paralisação em massa no abastecimento de carne bovina nas lojas da rede no Brasil. A medida atinge as lojas das redes Carrefour, Sam’s Club e Atacadão, pertencentes ao grupo. No total, o Carrefour tem cerca de 1.180 lojas no país. FONTE: CANAL RURAL DISPONIVEL EM: https://www.canalrural.com.br/pecuaria/frigorificos-brasileiros-deixam-de-entregar-carne-bovina-ao-carrefour-no-pais/ Foto: Agência Brasil/arquivo

Copom acelera subida juros

Com disparada do dólar e dúvidas sobre contas públicas, BC deve acelerar ritmo de alta e subir juro para 11,25% ao ano, prevê mercado Decisão do Comitê de Política Monetária será anunciada após as 18h. Se confirmada, essa será maior elevação dos juros básicos desde maio de 2022; ou seja, em dois anos e meio. Por Alexandro Martello, g1 — Brasília Banco Central deve subir os juros pela segunda vez consecutiva nesta semana. — Foto: Raphael Ribeiro/BCB O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta quarta-feira (6) e deve acelerar o ritmo de elevação dos juros básicos da economia. A decisão será anunciada após as 18h. De acordo com projeção do mercado financeiro, a Selic deve subir de 10,75% para 11,25% ao ano, uma elevação de 0,5 ponto percentual. Se confirmado, esse será o segundo aumento seguido, e o maior desde maio de 2022, ou seja, em dois anos e meio. A decisão do Copom sobre o patamar da taxa de juros ocorre em meio à forte alta do dólar, que acumulou aumento, em 2024, de 19,2% até segunda-feira (4) – cotado a R$ 5,78. Segundo analistas, esse é mais um fator a pressionar a inflação. De maneira geral, a taxa de câmbio pode ter influência nos preços domésticos em diferentes frentes, como por meio da importação de produtos e insumos ou mesmo pela equiparação dos preços praticados no Brasil com o mercado internacional. Dólar comercial fecha no valor mais alto desde maio de 2020 Eleições americanas   A pressão sobre o dólar, por sua vez, decorre de fatores externos, como as eleições nos Estados Unidos, e internos — a dúvida dos investidores sobre o ajuste das contas públicas. A eleição nos EUA, segundo analistas, tem o potencial de pressionar ainda mais a moeda norte-americana no caso de vitória do candidato republicano Donald Trump, que promete medidas protecionistas para frear as importações — resultado no menor ingresso de divisas no Brasil. No campo doméstico, o mercado aguarda, reticente, a equipe econômica finalizar e anunciar propostas de cortes de gastos. O objetivo é manter de pé o arcabouço fiscal, a regra atual para as contas públicas — sem a qual cresce a percepção descontrole fiscal e alta maior no endividamento. O Banco Central também tem citado o aumento de gastos públicos com um fator que pressiona a inflação, juntamente com atividade econômica em alta e um mercado de trabalho aquecido. “Diante de um cenário ainda desafiador, com taxa de câmbio em nível mais depreciado do que na reunião anterior, mercado de trabalho apertado, e núcleos de inflação e expectativas ainda acima da meta, as autoridades devem julgar apropriado este aumento do ritmo [de alta do juro], avançando mais rapidamente em território contracionista”, avaliou o Itaú, em comunicado.   Como as decisões são tomadas   Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, no sistema de metas de inflação, o Banco Central olha para o futuro, e não para a inflação corrente, ou seja, dos últimos meses. Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia. Neste momento, a instituição já está mirando na meta considerando o próximo ano, e o primeiro semestre de 2026. A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%; A partir de 2025, o governo mudou o regime de metas de inflação, e a meta passou a ser contínua em 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5% sem que seja descumprida; Na semana passada, os economistas do mercado financeiro estimaram que a inflação de 2024 somará 4,59% (acima do teto da meta anual) e, a de 2025, 4,03%, e de 3,61% em 2026. Em setembro, o Banco Central estimou que as projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência estavam em 4,3% em 2024, 3,7% em 2025 e 3,3% em 2026.   Efeitos na economia   De acordo com especialistas, uma taxa de juros maior no Brasil tende a ter algumas consequências na economia. Veja abaixo algumas delas: ▶️ Reflexo nos juros bancários: a tendência é que a alta da queda da Selic influencie as taxas cobradas dos clientes bancários. Em setembro, a taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas somou 39,9% ao ano, o maior nível desde junho de 2024 (40% ao ano). ▶️Crescimento da economia: com juros mais altos, a expectativa é de um comportamento mais contido do consumo da população e, também, de mais dificuldades aos investimentos produtivos, impactando negativamente o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda. Nos últimos meses, porém, os dados de atividade têm surpreendido positivamente. ▶️ Piora das contas públicas: juros mais altos também desfavorecem as contas públicas, pois aumentam as despesas com juros da dívida pública. Em doze meses, até agosto de 2024, a despesa com juros somou R$ 854 bilhões (7,55% do PIB). ▶️Impacto nas aplicações financeiras: investimentos em renda fixa, como no Tesouro Direto e em debêntures, porém, terão um rendimento maior, com o passar do tempo, do que seria registrado com juros mais baixos. Isso pode contribuir para diminuir a atratividade do mercado acionário.

Itamaraty vetou Venezuela

Reação da Venezuela a veto do Brasil no Brics é ‘desproporcional’, diz Celso Amorim A Venezuela reagiu de maneira “desproporcional” ao veto do Brasil à sua entrada no Brics, disse, nesta terça-feira (29), o principal assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, que admitiu um “mal-estar” entre os dois países. “A reação à não entrada da Venezuela no Brics é totalmente desproporcional”, afirmou Amorim durante uma audiência na comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. “Nós tínhamos acusações ao próprio presidente Lula e à Chancelaria”, acrescentou. Na segunda-feira, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, criticou funcionários do Itamaraty pelo veto, na semana passada, durante uma cúpula do bloco realizada na Rússia. “O Itamaraty tem sido um poder dentro do poder do Brasil há muitos anos (…) Sempre conspirou contra a Venezuela”, afirmou Maduro, que, no entanto, evitou responsabilizar Lula diretamente. Segundo Amorim, o motivo do bloqueio foi que “o Brasil achou que nesse momento que a Venezuela não contribui para um melhor funcionamento do Brics”, bloco que também inclui China, Índia, Rússia, África do Sul e outros quatro países. No sábado, o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, levantou dúvidas sobre um acidente doméstico que Lula sofreu, chamando o incidente de “farsa” para justificar a ausência do presidente brasileiro na cúpula do Brics. Antigo aliado de Maduro e de seu antecessor, o falecido Hugo Chávez, Lula tem se distanciado do presidente venezuelano desde sua controversa reeleição em 28 de julho, denunciada como fraudulenta pela oposição. Amorim afirmou que Maduro prometeu divulgar a contagem detalhada dos votos poucos dias depois das eleições, algo que ainda não ocorreu. “Isso e outros fatores criaram um mal-estar” nas relações bilaterais, admitiu. “Se a Venezuela é uma ditadura, eu acho que hoje em dia nós somos muito críticos da Venezuela, mas não acho que seja um esporte rentável ficar classificando os países”, acrescentou. rsr/ll/mel/jb/mvv Fonte: Microsoft start Disponível em: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/reação-da-venezuela-a-veto-do-brasil-no-brics-é-desproporcional-diz-celso-amorim/ar-AA1t9UQR?ocid=msedgntp&pc=SMTS&cvid=587da98c3cea41299928a521b1908e38&ei=39

Deu errado o capitalismo?

‘O que deu errado com o capitalismo?’: os questionamentos de banqueiro bem-sucedido de Wall Street O investidor Ruchir Sharma, autor de novo livro sobre o capitalismo, critica modus operandi recente em que governos intervêm com força em momentos de crise. Matéria escrita Por: Vivienne Nunis O contraste entre Índia e Cingapura, onde viveu, formou o pensamento de Ruchir Sharma. Foto em destaque: Getty Images via BBC “O que deu errado com o capitalismo?” Essa pergunta é o título do novo livro do investidor Ruchir Sharma, banqueiro que passou quase toda a sua carreira em Wall Street. Ele trabalhou para algumas das maiores empresas do distrito financeiro de Nova York — uma experiência que, segundo ele, o colocou no ponto de vista ideal para observar como o dinheiro flui através da economia global. Sua conclusão? O capitalismo de hoje não atingiu seu verdadeiro potencial. Autor de livros de sucesso como The rise and fall of nations (“Ascensão e queda das nações”, em tradução livre) e Breakout nations: In pursuit of the next economic miracles (“Nações emergentes: em busca dos próximos milagres econômicos”), Sharma é presidente da empresa de gestão de patrimônio Rockefeller Capital Management e fundador e diretor da empresa de investimentos Breakout Capital. “Este livro é uma história revisionista do capitalismo”, diz Sharma sobre seu lançamento. Parte do interesse do executivo em escrever sobre o assunto tem a ver com sua história pessoal. O banqueiro cresceu na Índia nas décadas de 1970 e 1980, onde o cenário era “muito socialista”, lembra o autor, apontando exemplos como a nacionalização dos bancos. “Cresci aspirando a ser capitalista” nesse contexto, conta o autor. Sharma foi depois viver com a família em Cingapura, onde ficou impressionado com a liberdade econômica e a “prosperidade”, em contraste com o que via em seu país natal. Esse contraste influenciou diretamente sua visão do mundo. ‘O que deu errado com o capitalismo?’, questiona o título de novo livro — Foto: Divulgação via BBC Seu próximo destino foi os Estados Unidos, a maior economia do mundo. Trabalhando nas entranhas do capital, Sharma começou a perguntar-se por que nos países ocidentais tantos jovens dizem que prefeririam viver no socialismo. Por isso, ele começou a refletir sobre o que houve no sistema capitalista, a ponto de muitos terem se tornado céticos. Em “O que deu errado com o capitalismo?” (no original, What went wrong with capitalism), o autor argumenta que parte da culpa recai sobre os gastos gigantescos dos governos, viciados em dívidas, e sobre os bancos centrais, ao estimularem a economia injetando dinheiro no sistema, em vez de deixarem que as forças do mercado restabeleçam o equilíbrio. Ao mesmo tempo, salienta, “nas últimas décadas houve uma perversão do capitalismo”. “As pessoas que se beneficiam do capitalismo não deveriam ser os grandes beneficiários”, diz ele. “Algo está errado quando vemos que as pessoas que mais prosperaram nos últimos 20 anos são as mesmas que têm grande acesso a financiamento. Houve uma explosão de bilionários.” Hoje, os Estados Unidos abrigam mais de 800 supermilionários (coletivamente, a riqueza deles chega a quase US$ 6 trilhões, segundo a Forbes), mais do dobro do que era antes da pandemia. Mas Ruchir Sharma afirma que, embora os supermilionários sejam um alvo óbvio para os críticos do aumento da desigualdade, existe um culpado mais oculto: a queda na produtividade. Se as empresas produzirem mais, diz ele, o bolo econômico pode crescer para todos, permitindo que elas aumentem os salários sem causar inflação. Ele critica que, nas últimas décadas, as chamadas “empresas zumbis” são mantidas vivas graças aos bancos centrais determinados a manter as taxas de juro baixas, como ocorreu ao longo da década de 2010. Além disso, bancos em dificuldades e considerados grandes demais para falir têm sido apoiados por resgates governamentais, uma política da qual ele discorda. ‘Os loucos anos 1920’ Mas nem sempre foi assim. Houve um tempo em que tais ações eram consideradas prejudiciais à forma como o capitalismo deveria funcionar. Revendo a história americana, Sharma volta à década de 1920, uma época que muitos associam a uma era glamorosa de jazz, à libertação nos costumes e à prosperidade crescente. Contudo, após o fim da Primeira Guerra Mundial, entre 1920 e 1921, ocorreu uma profunda crise econômica que durou relativamente pouco, mas foi muito dolorosa. Ela foi antecessora da Grande Depressão de 1929. O empresário defende que há lições importantes sobre a política de não intervenção aplicada naquele momento. Lições, aponta ele, que muitas vezes parecem ter sido esquecidas. O que aconteceu nesses anos? Por que a política anti-intervenção foi tão ruim? Os gastos e empréstimos do governo dos EUA dispararam durante a Primeira Guerra Mundial. Mais tarde, à medida que a economia tentava adaptar-se aos tempos de paz, as pessoas correram para comprar bens que anteriormente eram racionados — e a inflação aumentou. Além disso, as tropas que voltaram para casa aumentaram rapidamente a força de trabalho buscando emprego. À medida que a recessão se instalou, os preços caíram e a atividade empresarial entrou em colapso, mas a Reserva Federal insistiu em aumentar os impostos. Quase 500 bancos nacionais faliram em 1921, quando a produção industrial parou e o desemprego dobrou. Isto pode parecer devastador, mas Sharma diz que a abordagem de não intervenção — deixar a crise continuar o seu curso, sem injetar dinheiro na economia e sem intervir para salvar os bancos — funcionou. A abordagem permitiu que aqueles com fraco desempenho fossem eliminados da economia e que a crise terminasse em apenas 18 meses, argumenta. “Temos uma prosperidade incrível após o período sem intervenção”, observa. “À medida que as pessoas aprendem a seguir sem intervenções, os fracos são escanteados.” E na atualidade? Ao contrário do que aconteceu naquele momento, em anos mais recentes, as respostas dos governos e dos bancos centrais às crises econômicas têm sido muito diferentes. Há o exemplo da crise de 2008, quando grandes bancos foram resgatados. “A recuperação econômica [dessa crise] foi fraca. Muitos economistas pensaram que a lição foi que deveríamos ter feito mais”, diz Sharma. Alguns anos depois, na pandemia de covid-19, no meio de uma brutal crise humana e

APOSTAS ONLINE: PROCON GOIÁS ALERTA PARA O RISCO DE ENDIVIDAMENTO

Apostas online: Procon Goiás alerta para o risco de endividamento Para o órgão, práticas das chamadas ‘bets’ podem ferir o Código de Defesa do Consumidor; serviço oferece orientação gratuita e auxílio para cálculo de dívidas O Procon Goiás tem visto com preocupação o crescimento acelerado do mercado de apostas e jogos on-line no Brasil. Isso porque dados divulgados recentemente demonstram que a prática tem levado a um aumento significativo no endividamento da população. Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que os consumidores movimentam todo mês cerca de R$ 6 bilhões neste segmento. O superintendente do órgão, Marco Palmerston, alerta que a popularidade dessas plataformas é ligada a uma série de problemas financeiros enfrentados por muitos brasileiros. “Muitos são atraídos pelas promessas de ganhos rápidos. Isso pode ofuscar a percepção dos riscos reais, levando a pessoa a apostar mais e mais. Existe ainda a facilidade de acesso às plataformas e a publicidade agressiva que empresas fazem, principalmente em redes sociais. E podemos dizer também sobre a falta de transparência. Isso tudo pode levar uma pessoa a se perder”, conclui. Para evitar o endividamento com apostas on-line, o Procon Goiás alerta que é essencial começar estabelecendo um limite claro de quanto pode ser gasto. “Ideal mesmo seria nem jogar para não entrar nesse ciclo vicioso de querer continuar jogando para recuperar possíveis perdas. Mas se o consumidor acha que tem controle sobre isso, a orientação é para que o valor que for usado em jogos e apostas seja retirado do orçamento destinado ao lazer, nunca da parte utilizada para cobrir despesas essenciais, como alimentação ou aluguel”, explica Palmerston. Para aqueles que já estão endividados, a primeira ação deve ser identificar claramente todas as dívidas existentes, incluindo montantes, juros e prazos. É recomendado priorizar aquelas com juros mais altos ou prazos mais curtos, para evitar que os débitos cresçam de forma descontrolada. Renegociar com os credores também é importante, buscando condições mais favoráveis. O próprio Procon Goiás auxilia os consumidores que precisam fazer os cálculos de suas dívidas, para se proteger contra cobranças excessivas. No entanto, o coordenador do Núcleo de Apoio aos Superendividados do Procon Goiás, Antônio Carlos Ribeiro, lembra que o perigo vai muito além do impacto financeiro. “Essa questão dos jogos é um fenômeno novo, que precisará da atenção do poder público e de toda sociedade. Há os riscos do endividamento, de perda financeira, mas também precisamos falar da dependência psicológica. Há pessoas que estão ficando viciadas nos jogos, perdendo convívio familiar e destruindo relações”, explica Antônio Carlos. Outro ponto é que a forma recorrente e incisiva utilizada pelas empresas para atrair os consumidores, a ausência de informações claras sobre as regras dos jogos, a publicidade enganosa e a falta de canais de atendimento podem caracterizar práticas abusivas e levar a autuação por parte dos órgãos de defesa do consumidor. Hoje, 89 empresas estão autorizadas a operar neste ramo, de acordo com o Ministério da Fazenda. Elas são responsáveis por 193 bets. Fotos: Procon Goiás Legenda: Vício que custa caro: 15% dos brasileiros já deixaram de pagar contas para realizar apostas online, aponta Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas Procon Goiás – Governo de Goiás