Donald Trump: Etanol do Brasil

Quanto os Estados Unidos são importantes para o etanol brasileiro? Etanol anidro, utilizado na produção de tintas e solventes, deve ser mais afetado que o etanol hidratado, usado como combustível Por: Márcio Juliboni Os impactos das tarifas recíprocas ordenadas nesta quinta-feira, 13, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as exportações brasileiras de etanol de cana-de-açúcar serão distintas, conforme o tipo de produto considerado. O etanol anidro representa o principal item exportado pelo Brasil aos americanos. No mercado de anidro, os Estados Unidos são nosso principal cliente. No ano passado, as usinas verde-amarelas despacharam para lá 282,5 milhões de litros do produto. O volume corresponde a 47% do total de 600 milhões de litros de etanol anidro exportados pelo país no ano passado. Com um teor de água de apenas 0,5%, é considerado o etanol “puro”, com aplicações na produção de tintas e solventes, entre outras.      

PIB pode crescer 2,3%

Agronegócio deve puxar a economia e fazer PIB crescer 2,3%, diz Fazenda Setor foi o único que manteve a expectativa de crescimento para este ano; indústria e serviços tiveram queda nas projeções POR:   Victor Faverin Foto: Divulgação/Seagri A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) apresentou, nesta quinta-feira (13), projeção de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) do país em 2025. A atividade econômica deverá ter alta de 2,3%. A estimativa anterior, em novembro, era de um crescimento de 2,5% do PIB. A queda poderia ser maior se não fosse a projeção de crescimento para as atividades agropecuárias, de 6%, levando em consideração os prognósticos da safra, dados preliminares de abate de bovinos para o quarto trimestre de 2024 e uma melhora da situação climática. Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News! De acordo com o ministério, a redução da estimativa de 2,5% para 2,3% para o ano está baseada, principalmente, na elevação dos juros, na desaceleração da atividade econômica no quarto trimestre de 2024 e no cenário conjuntural externo. “A gente reduziu essa projeção, em parte, pesando o que a gente está vendo na política monetária. E, em parte, porque estamos vendo uma desaceleração mais acentuada da atividade agora no quarto trimestre de 2024. Então, no cenário de 2,3% estão incorporados esses dois elementos”, destacou a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal. No entanto, ela ressalvou que o ministério incluiu nessa projeção do PIB a melhora nos resultados do setor agropecuário em razão das boas perspectivas para a safra de 2025. Desaceleração da indústria Por setor produtivo, a SPE espera uma desaceleração da indústria e dos serviços, parcialmente compensada pela aceleração da produção agropecuária. Para a indústria, a previsão de crescimento em 2025 foi revisada de 2,5% para 2,2% em razão da desaceleração projetada para a indústria de transformação e para a construção, apesar da recuperação da indústria extrativa, sobretudo, em função da entrada em operação de novas plataformas de petróleo. Para serviços, o ritmo de expansão projetado para 2025 pela secretaria caiu de 2,1% para 1,9%, principalmente como reflexo da desaceleração na criação de novos postos de trabalho e da redução no ritmo de concessões de crédito em função do patamar elevado dos juros. Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ainda é cedo para projetar os impactos da política comercial implementada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no crescimento brasileiro de 2025. “É muito cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário. Claro que você pode construir cenários alternativos e possíveis, mas nós temos ainda que entender melhor como isso vai ocorrer, em que prazo, quem vai ser mais afetado, quem não vai ser, isso ainda leva tempo para ter mais clareza sobre esse cenário. Então, hoje é muito difícil apontar possíveis impactos”, disse. De acordo com Mello, até o momento é possível apontar apenas impactos setoriais, mas não macroeconômicos. “Caso necessário, caso a gente enxergue que existe a necessidade de incorporação de algo no cenário macro, nós vamos incorporar no momento que nós tivermos essa convicção”, finalizou. FONTE: CANAR RURAL

Alimentos Brasil: alta preços

Estudo diz que preço dos alimentos cresceu por fatores internos do Brasil e sugere ajuda a pobres, mas com equilíbrio fiscal Segundo dados do IBGE, os alimentos ficaram 7,7% mais caros no ano passado com alta do dólar e fatores climáticos. Governo vem debatendo possíveis ações que possam contribuir com a queda no preço dos alimentos no país. FONTE: PORTAL G1 Por Alexandro Martello, g1 — Brasília   FOTO DA CAPA: Alta do preço dos alimentos é considerado pro analistas um dos principais fatores por trás da queda recente de popularidade do governo Lula — Foto: Ricardo Stuckert/PR Estudo do Centro de Liderança Pública (CLP), uma organização suprapartidária que busca formas para enfrentar problemas urgentes do país, avalia que “fatores internos” desempenharam um papel muito mais relevante no aumento dos preços domésticos de alimentos no ano passado. E recomenda transferências diretas aos mais vulneráveis para combater os seus efeitos, mas sem comprometer o equilíbrio das contas públicas (veja mais abaixo nessa reportagem). Entre os fatores domésticos que impulsionaram para cima os preços dos alimentos estão a alta do dólar, que é fruto da ascensão do então candidato Donald Trump no cenário de sucessão à Casa Branca, nos Estados Unidos, e também incertezas sobre as contas públicas, além de fatores climáticos, como a chuva no Sul, depois a seca e as queimadas no segundo semestre. O dólar alto pressiona os alimentos porque os preços desses produtos é cotado em moeda norte-americana. Já os fatores climáticos adversos diminuem a oferta, encarecendo os produtos. Com a conjunção desses fatores, os alimentos ficaram 7,7% mais caros no ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Somente no segundo semestre daquele ano [2024] o índice em dólares começou a registrar aumentos, mas em uma magnitude menor do que a observada em reais. Essa discrepância indica que os fatores internos desempenharam um papel muito mais relevante no aumento dos preços domésticos de alimentos, dado que o comportamento dos preços globais não justifica a aceleração vista no mercado brasileiro”, diz a CLP, no estudo.   E acrescenta: “o fato de o índice de preços em reais ter ultrapassado significativamente o índice em dólares nos últimos meses reforça ainda mais tal hipótese”. Índice de Preços de produtos básicos — Foto: CLP, com dados do Banco Central Preços dos alimentos encabeçam subida e inflação foi de 4,83% em 2024 Transferências aos mais vulneráveis   O estudo da CLP avaliou várias possibilidades de atenuar a alta dos preços dos alimentos para os mais pobres, e concluiu que a melhor forma, no curto prazo, é “fortalecer os instrumentos de proteção social por meio de transferências de renda, direcionadas especificamente aos grupos mais vulneráveis”. Mas acrescenta que isso deve ser feito com sustentabilidade fiscal, ou seja, sem prejudicar o bom desempenho das contas públicas, pois isso poderia pressionar mais o dólar (como aconteceu no fim do ano passado) e resultar em um “impacto significativo” sobre os preços dos alimentos. “A sustentabilidade fiscal desempenha um papel crucial na estabilidade da taxa de câmbio. Quando o governo apresenta um desempenho fiscal saudável, reduz-se o risco de insolvência e a necessidade de financiamento externo, fatores que contribuem para uma valorização do real. Por outro lado, déficits persistentes ampliam a percepção de risco, resultando em menor entrada de capitais e maior pressão cambial”, avaliou a CLP.   Por isso, recomendou que o aumento do Bolsa Família tenha contrapartidas em outras áreas, como, por exemplo, a limitação dos supersalários do setor público. A CLP avalia ainda, no documento, que há um consenso crescente de que nenhum modelo isolado é suficiente para lidar com o problema de alta e volatilidade nos preços dos alimentos. E afirmou que é preciso “combinar políticas que assegurem a sinalização de mercado (permitindo que os preços reflitam a escassez ou abundância relativa dos produtos) com medidas de apoio aos mais pobres, sem ignorar a necessidade de reformas de médio e longo prazos que promovam maior competitividade e resiliência em todo o setor de alimentos”. Veja as alternativas para controlar preços de alimentos Controle Direto de Preços: segundo a CLP, o controle direto de preços, como o estabelecimento de tetos para os preços dos alimentos, é uma medida frequentemente adotada para conter aumentos rápidos e proteger consumidores no curto prazo. Diz que, no entanto, evidências sugerem que essas políticas são geralmente ineficazes a longo prazo, pois geram distorções de mercado, podendo gerar falta de produtos e um mercado paralelo. Subsídios Tributários: a entidade avalia que a redução de impostos sobre alimentos, como a eliminação de tarifas de importação ou do imposto sobre valor agregado (IVA), pode aliviar os custos para os consumidores, especialmente em momentos de alta nos preços internacionais. Mas avalia que essas políticas têm um “custo fiscal elevado e, muitas vezes, beneficiam grupos que não estão em situação de vulnerabilidade”. Controle de Estoques: a CLP observou que o gerenciamento estratégico de estoques públicos de alimentos, com o governo acumulando produtos durante abundância e liberando-os em cenários de escassez, é uma política amplamente defendida para lidar com a volatilidade dos preços. Mas ponderou que a eficácia da medida “depende da capacidade institucional de gerenciar estoques de forma transparente e eficiente”, e que uma “má gestão pode resultar em desperdícios ou liberação inadequada, exacerbando a volatilidade em vez de mitigá-la”. Políticas Comerciais: a entidade citou a redução de tarifas de importação ou proibição de exportações, este último fator sendo negativo pois pode desestimular a produção no longo prazo. “Para evitar esses impactos adversos, políticas comerciais devem ser calibradas com cuidado, buscando promover a integração ao mercado global enquanto oferecem suporte temporário aos consumidores mais afetados”. Transferências de Renda: para a CLP, as transferências diretas aos mais vulneráveis são amplamente consideradas uma das políticas mais eficazes para lidar com aumentos de preços de alimentos e citou o reajuste do Bolsa Família. Mas ponderou: “No entanto, essa política deve ser usada de modo a não maiores complicações fiscais para o Governo Federal, preferencialmente com contrapartidas em outras áreas, como supersalários do setor público”. Governo cogita reduzir imposto de importação de alguns alimentos para baixar preços, diz Rui

Liberdade: cadê asas sobre nós?

O Ano é 1989…… Começando o ano. Vamos aos acontecimentos iniciais…. 1989 (MCMLXXXIX, na numeração romana) foi um ano comum do século XX que começou num domingo, segundo o calendário gregoriano. A sua letra dominical foi A. A terça-feira de Carnaval ocorreu a 7 de fevereiro Domingo de Páscoa dia 26 de março. Segundo o horóscopo chinês, foi o ano da Serpente, começando a 6 de fevereiro. Janeiro 1 de janeiro – Naufrágio do Bateau Mouche, durante réveillon na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, matando 55 das 142 pessoas a bordo. 1 de janeiro – Entra em vigor o Protocolo de Montreal, ratificado por 29 países e a CEE (Comunidade Econômica Europeia), para proteger a camada de ozônio. 15 de janeiro – No Brasil, o Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega lança o Plano Verão e uma nova moeda no país: o cruzado novo. 20 de janeiro – George H. W. Bush toma posse como o 41º Presidente dos Estados Unidos.   E no carnaval… G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense (RJ) canta: Liberdade! Liberdade! Abre As Asas Sobre Nós….. Canção de Dominguinhos do Estácio Ano: 1989 Liberdade!, Liberdade!Abre as asas sobre nósE que a voz da igualdadeSeja sempre a nossa voz Liberdade!, Liberdade!Abre as asas sobre nósE que a voz da igualdadeSeja sempre a nossa voz Vem, vem reviver comigo amorO centenário em poesiaNesta pátria mãe queridaO império decadente, muito rico incoerenteEra fidalguia e por isso que surgem Surgem os tamborins, vem emoçãoA bateria vem no pique da cançãoE a nobreza enfeita o luxo do salão Vem viver o sonho que sonheiAo longe faz-se ouvirTem verde e branco por aíBrilhando na Sapucaí Da guerra nunca maisEsqueceremos do patrono, o duque imortalA imigração floriu, de cultura o Brasil A música encanta, e o povo canta assim e da princesaPra Isabel a heroína, que assinou a lei divina Negro dançou, comemorou, o fim da sinaNa noite quinze e reluzenteCom a bravura, finalmenteO Marechal que proclamou foi presidente Liberdade!, Liberdade!Abre as asas sobre nósE que a voz da igualdadeSeja sempre a nossa voz Liberdade!, Liberdade!Abre as asas sobre nósE que a voz da igualdadeSeja sempre a nossa voz Vem, vem reviver comigo amorO centenário em poesiaNesta pátria mãe queridaO império decadente, muito rico incoerenteEra fidalguia e por isso que surgem Surgem os tamborins, vem emoçãoA bateria vem no pique da cançãoE a nobreza enfeita o luxo do salão Vem viver o sonho que sonheiAo longe faz-se ouvirTem verde e branco por aíBrilhando na Sapucaí Compositores: Nilton De Souza / Amauri Bonifacio De Paula / Vicente Venancio Da Conceicao Filho / Jurandir Da Silva Composição: Niltinho Tristeza / Preto Jóia / Vicentinho / Jurandir Letra de Liberdade! Liberdade! Abre As Asas Sobre Nós E em janeiro de 2025, já temos IA, Inteligência Artificial, mas não temos nossa verdadeira liberdade.

Deputado acusa Cláudia Raia

Atriz Cláudia Raia por “corrupção de menores” O deputado estadual Caporezzo (PL) registrou uma queixa-crime contra a atriz Cláudia Raia por “corrupção de menores”. A artista afirmou em uma entrevista em Portugal que deu um vibrador de presente para a filha quando ela tinha 12 anos. No documento enviado ao delegado-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Artur José Dian, Caporezzo afirma que, ao utilizar um meio de comunicação com alcance nacional e internacional, a atriz contribuiu para a “relativização de atos que afrontam diretamente os direitos das crianças e adolescentes. Essa atitude, além de imprudente, configura um perigo social, pois incentiva outros pais e responsáveis a adotarem práticas similares, em afronta direta à legislação vigente e à moralidade pública.” Cláudia Raia participou do programa Goucha, exibido em Portugal, onde o tema da conversa foi “sexualidade na menopausa”. Durante o bate-papo, a atriz destacou a importância dos brinquedos sexuais. “Os brinquedos ajudam, e muito. Hoje, os vibradores são recomendados com prescrição médica. Tenho 17 vibradores em casa e, quando a Sofia (filha de Claudia com o ator Edson Celulari) fez 12 anos, eu dei um vibrador para ela e disse: ‘Vá se investigar, vai saber do que você gosta’. Hoje é prescrição médica”, contou.

Financial Times

Financial Times Federal Reserve deve repelir os pedidos de Donald Trump por cortes profundos nas taxas Economistas alertam que a intromissão política na política monetária ‘muitas vezes pode ir muito mal’ O presidente do Fed, Jay Powell, terá que resistir à pressão da Casa Branca se quiser manter a confiança dos mercados e evitar desencadear uma nova onda de inflação   Federal Reserve deve repelir os pedidos de Donald Trump por cortes profundos nas taxas de câmbio O Federal Reserve dos EUA está em rota de colisão com Donald Trump, dizem economistas, com o banco central definido para manter as taxas de juros inalteradas, apesar dos apelos do presidente para reduzir “muito” os custos dos empréstimos. A decisão do Fed na quarta-feira é a primeira após o retorno de Trump ao cargo, que foi marcado por uma enxurrada de ordens executivas enquanto o presidente dos EUA busca impor sua agenda a Washington. Analistas dizem que o presidente do Fed, Jay Powell, terá que resistir à pressão da Casa Branca se quiser manter a confiança dos mercados e evitar desencadear uma nova onda de inflação. “Quando os presidentes começam a se intrometer nas decisões de política monetária, muitas vezes pode ir muito mal”, disse Claudia Sahm, economista-chefe da New Century Advisors e ex-funcionária do Fed. “Cortar a taxa de juros quando a inflação ainda não voltou à meta pode criar mais inflação. Há uma razão pela qual o Fed é independente”, disse Sahm, acrescentando que espera que o banco central “cumpra seus objetivos”. Powell ajudou a conduzir a economia dos EUA para um pouso suave no ano passado, restringindo os aumentos de preços sem empurrar a economia para a recessão. Mas a inflação permanece acima da meta de 2 por cento do banco central, embora tenha diminuído o suficiente para que o Fed reduzisse as taxas de juros no ano passado em um ponto percentual, para uma faixa entre 4,25 e 4,5 por cento. Embora o mercado espere que o Fed mantenha as taxas na quarta-feira, Trump deixou claro que quer reduções muito mais rápidas. “Acho que conheço as taxas de juros muito melhor do que elas, e acho que as conheço certamente muito melhor do que aquele que está encarregado de tomar essa decisão”, disse o presidente na semana passada. “Eu gostaria de ver [as taxas de juros] caírem muito. ” Lawrence Summers, que atuou como secretário do Tesouro no governo do presidente Bill Clinton, argumentou que tais “intervenções públicas dos governos podem facilmente ser contraproducentes”. Ele acrescentou: “O Fed não vai ouvir”. Os bancos centrais de todo o mundo receberam controle total para definir as taxas de juros depois que uma onda de inflação durante as décadas de 1970 e 1980 se mostrou difícil de domar em um ambiente onde a interferência política na política monetária era abundante. Poucos líderes eleitos interferiram nas decisões dos definidores de taxas desde então, com exceções como o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, minando a confiança do mercado e alimentando as pressões sobre os preços. “Agora que Trump tem pedido taxas de juros mais baixas, se o Fed afrouxar a política monetária, isso criará a impressão de que eles cederam a ele e perderam sua independência”, disse Isabella Weber, economista da Universidade de Massachusetts Amherst. O banco central dos EUA já está pronto para cortar as taxas de juros de forma menos agressiva do que seu homólogo na zona do euro. A possibilidade de vários choques de preços atingirem a economia dos EUA – incluindo os instigados pelo próprio presidente – também pode atrasar os dois cortes que a maioria das autoridades do Fed e os mercados esperam este ano. Alguns acham que os planos do governo Trump para tarifas e cortes de impostos, bem como um possível aumento na atividade econômica e nos mercados, proibirão custos de empréstimos mais baixos nos EUA. “A menos que haja um colapso na exuberância do mercado financeiro, o que eu acho que é uma possibilidade real, meu palpite é que o Fed terá dificuldade em cortar tanto quanto espera”, disse Summers. O próprio banco central está ansioso para minimizar as tensões com a Casa Branca. Espera-se que Powell se esquive de perguntas sobre política e evite mencionar Trump pelo nome em sua coletiva de imprensa pós-reunião na quarta-feira. “Na transcrição da [coletiva de imprensa] de dezembro, o nome do presidente aparece uma vez no total. E isso porque um repórter o usou”, disse Vincent Reinhart, economista-chefe do BNY Investments e ex-funcionário do Fed. “Powell não quer falar sobre política.” Os economistas esperam que o chefe do Fed siga o roteiro do banco central, enfatizando que os definidores de taxas seguirão os dados, em vez de tentar antecipar o impacto das políticas de Trump. Alguns veem o perigo de que tal abordagem resulte no Fed subestimando as ameaças de reduzir a inflação para 2%, especialmente na orientação que dá. “Eles não podem agir antes de decisões políticas que são incertas. Portanto, eles não podem fornecer orientações satisfatórias sobre políticas “, disse Reinhart. Recomendado Economiados EUA A economia de Trump: inflação versus isolacionismo Apesar de suas exigências ao chefe do Fed, Trump indicou que não removeria Powell de seu cargo antes que seu mandato como presidente terminasse em maio de 2026. Powell sinalizou que lutaria contra nos tribunais se o presidente tentasse derrubá-lo. Alguns veem a pressão sobre o Fed como parte do trade-off para poder definir as taxas como suas autoridades acharem melhor. “O argumento mais persuasivo para explicar por que os políticos decidiram tornar os bancos centrais independentes é que eles queriam outra pessoa para culpar”, disse Reinhart. “Isso significa que o quid pro quo para ser independente está sendo criticado. E o presidente Powell aprecia isso”, acrescentou. “Um banqueiro central não será apreciado.”   FONTE: Financial Times DISPONIVEL EM: www.ft.com/content/692aba10-5e1c-43ea-801a-e1d697aaef42

Oscar 2025: Ainda Estou Aqui

Oscar 2025 revela indicados nesta quinta-feira; veja as chances de ‘Ainda Estou Aqui’ e Fernanda Torres Academia de Hollywood finalmente anuncia lista completa nesta quinta-feira (23) após dois adiamentos. Especialistas avaliam que brasileira tem chances reais de receber indicação. Por Cesar Soto Os indicados ao Oscar 2025 serão revelados pela Academia de Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood nesta quinta-feira (23) — e os brasileiros finalmente vão descobrir se “Ainda estou aqui” e Fernanda Torres foram selecionados. O anúncio acontece a partir das 10h30 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo no g1. O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O’Brien. Pela primeira vez em 20 anos, o Brasil tem chances claras e inequívocas de conseguir ao menos uma indicação ao Oscar, com “Ainda estou aqui”. A produção dirigida por Walter Salles é presença praticamente garantida entre os melhores filmes internacionais — categoria da qual o país esteve ausente desde “Central do Brasil” (1998), também do cineasta. Mas há quem diga também que a adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva ainda pode ser lembrada como melhor roteiro adaptado (depois de ganhar o prêmio no Festival de Veneza) e como melhor atriz (ainda mais depois de Fernanda Torres ganhar um Globo de Ouro no começo de janeiro). E pensar que Fernanda quase ficou de fora do filme. Mariana Lima era a primeira escolha do cineasta. A lista dos indicados será anunciada depois de dois adiamentos por causa dos incêndios que atingiram Los Angeles e que já deixaram mais de 25 mortos e dezenas de milhares de desabrigados. As mudanças de datas e o alongamento do período de votação pode ter impacto direto nos escolhidos pelos mais de 10 mil membros da Academia. Afinal, 60% deles moram na cidade. Prêmios e rivais Além de ganhar um Globo de Ouro após duas indicações, “Ainda estou aqui” chega gabaritado pela indicação a outros prêmios importantes, como o britânico Bafta (premiação inglesa que tem muitos membros em comum com a Academia). Lembre dos concorrentes da produção no Globo de Ouro. No entanto, sem querer parecer afobado, o favorito na categoria ainda é o francês “Emilia Pérez”, que deve ser um dos líderes em número de indicações, inclusive na categoria principal, e que, por isso, se tornou o grande alvo do público brasileiro. Já Fernanda, mesmo de fora da lista inglesa, ainda tem grandes chances de ser lembrada pela Academia — pelo menos de acordo com especialistas de Hollywood acompanhados pelo g1 (veja mais abaixo). O prêmio no Globo de Ouro ajudou sua campanha e colocou o filme, e a atuação, no radar dos membros votantes em uma categoria que raramente indica atrizes “internacionais”. Muitos especialistas veem uma disputa pela quinta vaga da categoria de atuação entre a brasileira e Marianne Jean-Baptiste (“Hard truths”), que foi indicada ao Bafta. A maioria concorda, no entanto, que a categoria deve ter a favorita Demi Moore (“A substância”), Mikey Madison (“Anora”), Karla Sofía Gascón (“Emilia Pérez”) e Cynthia Erivo (“Wicked”). MATÉRIA COMPLETA DISPONÍVEL EM: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2025/01/23/oscar-2025-revela-indicados-nesta-quinta-feira-veja-as-chances-de-ainda-estou-aqui-e-fernanda-torres.ghtml FONTE: PORTAL G1

Sistema Solar alinhado

Especificamente, no dia 25 de janeiro de 2025, seis planetas estarão alinhados: Marte, Júpiter, Vênus, Saturno, Urano e Netuno. Desses, Marte, Júpiter, Vênus e Saturno poderão ser observados a olho nu, enquanto Urano e Netuno exigirão o uso de telescópios para serem vistos. O melhor período para observar esse fenômeno será logo após o pôr do sol, até aproximadamente 20h30. É importante escolher um local com horizonte oeste desobstruído e com baixa poluição luminosa para uma melhor visualização. Além disso, aplicativos de observação astronômica, como o Stellarium ou SkyMap, podem auxiliar na identificação dos planetas no céu.

Alteração na Legislação Fiscal

ALTERAÇÃO NA FISCALIZAÇÃO DO TEMPO DE DIREÇÃO E DESCANSO Em decorrência de sentença proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 5322, foi parcialmente declarado INCONSTITUCIONAL o § 3º do art. 67-C do CTB, em específico a expressão ” que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e coincidir com os intervalos mencionados no § 1º, observadas no primeiro período 8 (oito) horas ininterruptas de descanso “. Desta forma, o § 3º do art. 67-C do CTB passou a ter a seguinte redação: ” § 3º O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) horas de descanso. ” De acordo com o Parecer de Força Executória nº 00003/2025/CONJUR-MJSP/CGU/AGU e, em consonância com a declaração de inconstitucionalidade proferida pelo STF, a fiscalização do descanso deverá observar se o motorista profissional cumpriu 11 (ONZE) HORAS ININTERRUPTAS nas últimas 24h (e NÃO mais 8 horas ininterruptas nas últimas 24h). Além da fiscalização das 11hs ininterruptas nas últimas 24h, permanece inalterada a fiscalização de intervalo de 30 min (que neste caso pode ser fracionado) dentro da jornada de 4h30min para condutores de veículos rodoviários de passageiros, e dentro da jornada de 6h00 para condutores de veículos de transporte de carga.