Israel ataca Faixa de Gaza

Israel lança série de ataques contra alvos terroristas na Faixa de Gaza Militares israelenses afirmaram que estão bombardeando alvos do Hamas. Terroristas acusam Israel de encerrar cessar-fogo de forma unilateral e colocar reféns em ‘destino incerto’. As Forças de Defesa de Israel lançaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza na madrugada de terça-feira (18) pelo horário local — noite de segunda-feira (17) no Brasil. Esta é a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em janeiro. Israel declarou que está bombardeando alvos do Hamas e lideranças do grupo terrorista. A operação é conduzida em conjunto com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país. O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que ordem dos ataques partiu após o Hamas se recusar a libertar reféns mantidos em Gaza, além de rejeitar todas as propostas que receberam. “Israel atuará, a partir de agora, contra o Hamas com força militar crescente”, diz o comunicado. O governo disse que continuará na ofensiva enquanto for necessário, podendo ampliá-la.   Testemunhas relataram à Reuters terem presenciado uma série de explosões provocadas por ataques aéreos ao longo da Faixa de Gaza. Médicos que atuam no território afirmaram à agência que 200 pessoas morreram, incluindo várias crianças, e diversas ficaram feridas. Mais tarde, o Ministério da Saúde de Gaza, comandando pelo grupo terrorista Hamas, disse que 254 pessoas haviam morrido. Depois, o número subiu para 326 mortos, ainda segundo o Hamas. Segundo o Hamas, um funcionário do alto escalão de segurança do grupo terrorista, Mahmoud Abu Watfa, foi morto durante os ataques. De acordo com a Reuters, explosões foram observadas na Cidade de Gaza, em Deir Al-Balah, na região central, e em Rafah e Khan Younis, no sul. A Defesa Civil do território, contolada pelo Hamas, afirmou que 35 ataques aéreos foram registrados. Uma autoridade do Hamas acusou Israel de romper com o acordo de cessar-fogo de forma unilateral, colocando os reféns mantidos em Gaza em um “destino incerto”. Diante da operação militar, Israel anunciou que está impondo algumas restrições para comunidades israelenses que ficam próximas da fronteira com a Faixa de Gaza. As aulas nestes locais, por exemplo, foram suspensas. Ordens de evacuação em algumas regiões de Gaza foram emitidas por Israel na manhã desta terça, no horário de Brasília, e palestinos foram registrados deixando o território. Outros ataques contra alvos na Faixa de Gaza foram registrados anteriormente, mas menores. No sábado (15), pelo menos nove pessoas morreram em um bombardeio no norte do território, de acordo com médicos que atuam na região. O cessar-fogo entre Israel e o Hamas começou em 19 de janeiro. O acordo, dividido em três etapas, prevê uma pausa completa nos ataques, além da troca de reféns mantidos pelo grupo terrorista em Gaza por prisioneiros palestinos detidos em Israel. Na prática, o prazo da primeira fase do cessar-fogo terminou em 1º de março. Israel e o Hamas chegaram a negociar uma extensão da trégua, mas não chegaram a um acordo. Com isso, o governo israelense anunciou a interrupção da entrada de ajuda humanitária no território palestino. Enquanto isso, as duas partes negociam o início da segunda fase do acordo, com a mediação do Egito, Catar e Estados Unidos. A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do grupo atacaram e invadiram o território israelense. Naquele dia, 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas. Nas semanas seguintes, Israel lançou uma operação em larga escala na Faixa de Gaza para combater e destruir estruturas do Hamas. Segundo o Ministério da Saúde do território, controlado pelo grupo terrorista, mais de 40 mil pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças. O conflito gerou instabilidade no Oriente Médio e se expandiu para outras regiões, envolvendo o Hezbollah, no Líbano, e o Irã. Além disso, rebeldes Houthis, do Iêmen, passaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho em protesto às ações de Israel. Na Faixa de Gaza, a guerra provocou uma crise humanitária generalizada, deixando milhares de pessoas desabrigadas ou deslocadas e reduzindo cidades a escombros. Menino cozinha ao lado da mãe no teto de uma casa destruída, na Faixa de Gaza, em 17 de março de 2025 — Foto: AP Photo/Jehad Alshrafi   PORTAL G1   ———————————————————————————————- Informa: Central de Notícias do Nordeste Goiano – CNNG  Acesse: www.cnng.com.br Oferecimento:

Dia Internacional da Mulher

FELIZ DIA DAS MULHERES “O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.”   “História do Dia Internacional da Mulher O Dia Internacional da Mulher existe, enquanto data comemorativa, como resultado da luta das mulheres por meio de manifestações, greves, comitês etc. Essa mobilização política, ao longo do século XX, deu importância para o 8 de março como um momento de reflexão e de luta. A construção dessa data está relacionada a uma sucessão de acontecimentos. Uma primeira história que ficou muito conhecida como fundadora desse dia narra que, em 8 de março de 1857, 129 operárias morreram carbonizadas em um incêndio ocorrido nas instalações de uma fábrica têxtil na cidade de Nova York. Supostamente, esse incêndio teria sido intencional, causado pelo proprietário da fábrica, como forma de repressão extrema às greves e levantes das operárias, por isso teria trancado suas funcionárias na fábrica e ateado fogo nelas. Essa história, contudo, é falsa e, por isso, o 8 de março não está ligado a ela. Existe, no entanto, outra história que remonta a um incêndio que de fato aconteceu em Nova York, no dia 25 de março de 1911. Esse incêndio aconteceu na Triangle Shirtwaist Company e vitimou 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus. Essa história é considerada um dos marcos para o estabelecimento do Dia das Mulheres. As causas desse incêndio foram as péssimas instalações elétricas associadas à composição do solo e das repartições da fábrica e, também, à grande quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de combustível para o fogo. Além disso, alguns proprietários de fábricas da época, incluindo o da Triangle, trancavam seus funcionários na fábrica durante o expediente como forma de conter motins e greves. No momento em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.”   www.cnng.com.br   —————————————————————————————————- Informa: Central de Notícias do Nordeste Goiano – CNNG  Oferecimento:  

Papa Francisco passa noite bem

Papa teve “boa” noite e repousa no hospital, diz Vaticano Neste domingo, o pontífice agradeceu as orações pela saúde e afirmou que segue em tratamento, enquanto o Vaticano monitora seu estado clínico. Na madrugada desta segunda-feira (24), o Vaticano informou que o papa Francisco “passou bem a noite, dormiu e está descansando”. O pontífice continua lutando contra uma pneumonia dupla. No domingo (23), ainda em estado crítico, o papa Francisco sofre de insuficiência renal leve, disse o Vaticano. Em boletim divulgado na tarde de ontem, médicos afirmaram que um novo exame apontou a insuficiência renal, que é inicial e está atualmente controlada. O boletim afirma ainda que o pontífice não sofre mais de crise respiratória. O prognóstico completo de Francisco segue em sigilo por conta da complexidade do quadro, disse ainda o Vaticano, que afirma também que ele está “vigilante e bem orientado”. “O estado de saúde do Santo Padre continua crítico. No entanto, desde ontem à noite ele não apresentou mais crises respiratórias”, disse o boletim. “No entanto, alguns exames de sangue mostram uma insuficiência renal inicial, leve, atualmente controlada. A complexidade do quadro clínico e a espera necessária para que as terapias farmacológicas deem algum resultado exigem que o prognóstico permaneça reservado”.   O boletim afirmou também que o pontífice segue fazendo uso de almofadas nasais para a aplicação de oxigênio em altos fluxos (oxigenoterapia). Mais cedo, o Vaticano já havia informado sobre esse procedimento. “O papa Francisco usou almofadas nasais esta manhã para a aplicação de oxigênio em altos fluxos. Outros exames clínicos estão em andamento. Para saber os resultados, aguardamos o boletim desta noite”, disse o Vatican News. Também neste domingo (23), em oração escrita pelo papa Francisco, o pontífice agradeceu às orações pela sua saúde e disse que continua ‘realizando os tratamentos necessários’. “De minha parte, continuo confiante a internação na Policlínica Gemelli, realizando os tratamentos necessários; e também o repouso faz parte da terapia! Agradeço de coração aos médicos e ao profissionais de saúde deste Hospital pela atenção que me dispensam e pela dedicação com que prestam seu serviço aos doentes”. O pontífice também convidou os fiéis a rezarem pelos países onde há conflitos, da “Palestina ao Sudão”, com um pensamento particular para a Ucrânia. O texto foi divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé. É o segundo domingo que Francisco não participa da tradicional oração de Angelus. Neste domingo, a missa foi conduzida pelo Arcebispo Rino Fisichella. Francisco ainda dedicou agradecimento especial às demonstrações de carinho feitas pelas crianças. “Nestes dias recebi muitas mensagens de afeto e fiquei particularmente tocado pelas cartas e pelos desenhos das crianças. Obrigada por essa proximidade e pelas orações de conforto que recebi do mundo inteiro! Confio todos à intercessão de Maria e peço que rezem por mim.” O papa Francisco teve uma noite tranquila, informou o Vaticano no início da manhã de domingo (23). O comunicado vem um dia após o pontífice sofrer uma crise de asma prolongada e o seu estado de saúde ser descrito como crítico pela primeira vez. O Papa Francisco, internado desde 14 de fevereiro após sentir dificuldade para respirar por vários dias. O pontífice, de 88 anos, foi internado no hospital Gemelli, em Roma, devido a uma bronquite. No hospital, foi diagnosticado como pneumonia bilateral e infecção polimicrobiana. Na sexta-feira (21), Francisco completou uma semana de internação e os médicos do papa fizeram uma entrevista coletiva para atualizar o quadro clínico do pontífice. Segundo a equipe médica, o papa não corre risco de morte, mas também não está fora de perigo por ser um “paciente frágil”. Por conta disso, Francisco permanecerá internado por pelo menos mais uma semana. Eles também disseram que o pontífice: Não está conectado a nenhum aparelho de respiração; Consegue caminhar, mas só distâncias curtas por conta da dificuldade respiratória e do problema prévio em seu joelho; Ainda assim, se levanta com frequência e trabalha de uma poltrona; Não tem quadro de sepse (infecção generalizada); Sabe que está em perigo e pediu que os médicos não escondessem nenhuma informação do público; Está comendo de forma regular e “apresenta bom apetite”; É considerado “um paciente frágil”, principalmente por conta da idade; Está respondendo aos tratamentos, mas o quadro pode ir mudando a cada dia; Não está divulgando fotos porque “não queremos uma foto do papa em pijama”. Durante todo esse período, diz o Vaticano, Francisco tem trabalhado e se mantido informado através da leitura de jornais. O papa também consegue se movimentar dentro de seu quarto no hospital, atende algumas ligações telefônicas e continua com alguns afazeres administrativos. Ainda segundo o Vaticano, todos os compromissos públicos do papa foram cancelados. FONTE: PORTAL G1 —————————————————————————————————- Informa: Central de Notícias do Nordeste Goiano – CNNG  Oferecimento:

Europa e a guerra na Ucrânia

Líderes europeus fazem reunião de emergência para discutir guerra na Ucrânia Encontro em Paris nesta segunda-feira (17) discutirá conversas entre EUA e Rússia sobre um possível acordo para pôr fim ao conflito, que completará três anos no próximo dia 24. Resumo A reunião foi convocada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, diante da movimentação dos EUA pelo final do conflito. Leia mais sobre o que está por trás da reunião. Líderes dos principais países da União Europeia, como França, Alemanha, Reino Unido e Itália participarão do encontro, assim como o secretário-geral da Otan, Mark Rutte. Na quarta-feira (12), o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo Vladimir Putin falaram sobre a guerra na Ucrânia em ligação telefônica que durou 90 minutos. A postura de Trump contrariou os países europeus, que temem serem deixados de lado nas negociações pelo fim da guerra na Ucrânia e que um possível acordo beneficie os russos. Trump condicionou ajuda militar e financeira dos EUA à Ucrânia em troca de direitos sobre as chamadas “terras raras”, regiões que possuem minerais valiosos, essenciais para a indústria eletrônica. FONTE: PORTAL G1

Trump quer tomar Gaza

Altos funcionários dos EUA recuam em partes do plano de Trump para “tomar conta” de Gaza Alguns dos principais assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, procuraram suavizar partes da sua proposta para tomar posse da Faixa de Gaza e de realojamento permanente dos palestinianos do enclave devastado pela guerra, na sequência de reações internas e externas e de questões sobre a legalidade do plano. Durante uma conferência de imprensa na terça-feira com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, Trump afirmou que os EUA têm uma “posição de posse a longo prazo” de Gaza e falou em reinstalar “permanentemente” 1,8 milhões de palestinianos nos países vizinhos. Trump deixou a porta aberta para o envio de tropas americanas para o local, no âmbito de uma operação de reconstrução maciça. Na quarta-feira, a proposta de Trump foi imediatamente condenada por autoridades de todo o mundo, com os Estados árabes e os líderes europeus a manifestarem o seu apoio a um Estado palestiniano através da implementação de uma solução de dois Estados. Menos de 24 horas após os comentários de Trump, altos funcionários dos EUA voltaram atrás em alguns elementos do seu plano. O secretário de Estado Marco Rubio disse na quarta-feira que Trump estava apenas a propor a retirada temporária dos habitantes de Gaza do território para permitir a reconstrução, insistindo que o presidente não se tinha comprometido a utilizar as tropas americanas para obter o controlo permanente de Gaza. Rubio disse que a proposta não fora apresentada como um “movimento hostil”, mas sim como um “movimento muito generoso, a oferta para reconstruir e ser responsável pela reconstrução”. “No entretanto, obviamente, as pessoas vão ter de viver em algum lado enquanto se reconstrói”, disse Rubio sobre a proposta de Trump de transferir os palestinianos para a Jordânia e o Egito. Trump disse na terça-feira que enviaria tropas americanas para Gaza “se for necessário”. No entanto, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse numa conferência de imprensa na quarta-feira que “o presidente não se comprometeu a colocar botas no terreno em Gaza” e acrescentou que os palestinianos deveriam ser “temporariamente reinstalados” para o processo de reconstrução. “Significa que Donald Trump, que é o melhor negociador do planeta, vai chegar a um acordo com os nossos parceiros na região”, concluiu Leavitt, excluindo a hipótese de os EUA gastarem o dinheiro dos contribuintes para financiar os esforços de reconstrução em Gaza. A proposta de Trump para Gaza pôs em causa a política de longa data dos EUA de apoio a uma solução de dois Estados entre Israel e a Palestina, e surgiu no meio de um frágil acordo de cessar-fogo entre os dois países, que entrou em vigor em janeiro – um acordo cujo crédito é reivindicado por Trump. O mundo árabe rejeitou rapidamente o plano, com o Egito e a Jordânia a rejeitarem a ideia de que os palestinianos deveriam ser deslocados para os seus países. O rei Abdullah da Jordânia, numa reunião com o líder da Autoridade Palestiniana na quarta-feira, disse que o seu país não aceitaria quaisquer tentativas de anexar terras palestinianas. A Arábia Saudita, peso pesado da região e grande aliada dos EUA, afirmou que não estabelecerá relações diplomáticas com Israel na ausência de um Estado palestiniano independente. A Rússia, a China, a Austrália e a maioria dos 27 Estados-membros da UE manifestaram o seu desacordo com o plano de Trump. As Nações Unidas afirmaram que a proposta de retirar os palestinianos de Gaza equivaleria a uma “limpeza étnica”. O secretário-geral da ONU, António Guterres, também sugeriu que a proposta de Trump seria contrária ao direito internacional. Durante uma viagem à Turquia, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier afirmou que qualquer tentativa de deslocação forçada dos habitantes de Gaza é “inaceitável à luz do direito internacional” e não constituiria uma “base séria para as conversações” com vista à paz na região. O presidente palestiniano Mahmoud Abbas apelou às Nações Unidas para que “protejam o povo palestiniano e os seus direitos inalienáveis”, afirmando que o que Trump pretende fazer seria “uma grave violação do direito internacional”. Em Israel, no entanto, o plano de Trump foi recebido com elogios por membros do governo de Netanyahu. Numa entrevista à Fox News, na quarta-feira, Netanyahu disse que a proposta era “a primeira boa ideia que ouvi”. “Acho que deve ser realmente perseguida, examinada, perseguida e realizada, porque acho que criará um futuro diferente para todos”, disse o primeiro-ministro israelita à Fox News. FOTO: O Presidente Donald Trump discursa antes da tomada de posse de Pam Bondi como Procuradora-Geral pelo juiz do Supremo Tribunal, Clarence Thomas, na Sala Oval da Casa Branca.© AP Photo/Abdel Kareem Hana FONTE: MSN.COM MATÉRIA DE: Tamsin Paternoster DISPONIVEL EM: www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/altos-funcionários-dos-eua-recuam-em-partes-do-plano-de-trump-para-tomar-conta-de-gaza/ar-AA1yw9c8?ocid=msedgntp&pc=SMTS&cvid=534b2e74d176451bb56a7830b6f87c28&ei=30

Memoria Vítimas Holocausto

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto O objetivo do “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto” é duplo: servir como uma data anual de homenagem às vítimas do regime nazista, e promover a educação sobre o Holocausto em todo o mundo. Desde 2010, a ONU tem escolhido temas distintos para as celebrações anuais que focam em tópicos tais como a experiência coletiva e os direitos humanos universais. Em aditamento ao “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”, vários países têm suas próprias cerimônias comemorativas em outras datas relacionadas ao Holocausto. No dia 1 de novembro de 2005, a Assembléia-Geral das Nações Unidas adotou uma Resolução que designou o dia 27 de janeiro como o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”.  A data marca a liberação de de Auschwitz-Birkenau e tem por objetivo homenagear as vítimas do nazismo. A mesma resolução apóia o desenvolvimento de programas educacionais que mantenham a  lembrança do que aconteceu durante o Holocausto prevenindo assim futuros genocídios. A Resolução 60/7 não apenas estabelece o dia 27 de janeiro como o “Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto”, ela também rejeita qualquer tipo de negativa da existência do Holocausto.  A resolução encoraja os estados-membros da ONU a preservarem ativamente os locais que os nazistas utilizaram para a “Solução Final” (por exemplo, centros de extermínio, campos-de-concentração e prisões).  Utilizando-se da Declaração Universal de Direitos Humanos, a Resolução condena todas as formas de “intolerância religiosa, incitação, perseguição, ou violência contra pessoas ou comunidades baseadas em sua origem étnica ou crença religiosa” por todo o mundo. DISPONIVEL EM: https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/international-holocaust-remembrance-day

TRUMP: O início do “Reinado”?

Trump está impondo a regra MAGA ao governo hora a hora FOTO: LEGENDA – O presidente Donald Trump fala durante sua posse na rotunda do Capitólio dos EUA em Washington, DC, em 20 de janeiro de 2025.  Imagens de Chip Somodevilla / Bloomberg / Getty CNN — O presidente Donald Trump está cumprindo suas promessas de campanha no ritmo mais rápido da memória moderna – enviando ondas de choque quase de hora em hora pelo governo, pelo sistema jurídico, pela comunidade científica e em todo o mundo. A corrida de três dias de Trump em sua lista de tarefas contrasta fortemente com a desordem e as lutas vazias que marcaram o início de seu primeiro mandato de baixo desempenho. Em seu zelo para cumprir suas promessas, Trump está entregando presente após presente a seus apoiadores mais leais, progredindo em direção a objetivos conservadores desenvolvidos, em alguns casos, ao longo de muitos anos, em uma exibição extraordinária de ideologia populista, nacionalista e de direita. Artigo relacionadoTrump tem como alvo as proteções do DEI e do serviço público, causando medo em alguns funcionários federais Depois de sua impressionante explosão de poder executivo, os Estados Unidos já são um país diferente, e a Washington oficial é uma cidade mudada desde que Trump fez o juramento de posse na segunda-feira. E sua reforma conservadora quase certamente está apenas começando, já que apenas um membro de seu gabinete – o secretário de Estado Marco Rubio – está confirmado até agora, e as maiorias republicanas no Congresso ainda não se prepararam totalmente para suas prioridades. Em uma enxurrada de atividades que está acontecendo quase rápido demais para seguir, Trump está dando a seus críticos todos os motivos para pensar que seus piores temores para sua nova presidência serão realizados e piores. Na quarta-feira, como em cada um de seus dias de volta à Casa Branca até agora, Trump desferiu golpe após golpe na governança liberal, explicando o preço que os democratas pagarão pela derrota eleitoral da ex-vice-presidente Kamala Harris e pela decisão fatídica de Joe Biden de inicialmente buscar outro mandato. Impondo sua vontade ao governo, fronteira e burocracia no dia 3 – O Departamento de Justiça ordenou que os promotores federais investigassem e acusassem autoridades estaduais e locais que se recusassem a cooperar com seu programa de deportação em massa. “As cidades-santuário vão conseguir exatamente o que não querem. Mais agentes nas comunidades, mais pessoas presas, prisões colaterais”, disse o czar da fronteira de Trump, Tom Homan, à Fox News. “O jogo começou.” A nova orientação pode desencadear os confrontos mais intensos entre o poder federal e estadual em décadas. – Milhares de soldados americanos da ativa foram enviados para a fronteira sul, dois dias depois que Trump declarou emergência nacional para facilitar novas implantações. Artigo relacionadoA blitz de imigração de três dias de Trump reforça severamente a fronteira e prepara o terreno para deportações rápidas – O governo colocou funcionários do governo em todos os escritórios federais de diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade em licença administrativa remunerada, como um primeiro passo para desmantelar os programas insultados pelos conservadores e demitir os funcionários. – O conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, mandou para casa cerca de 160 assessores do Conselho de Segurança Nacional, enquanto se aguarda uma revisão de pessoal destinada a alinhar o órgão crítico que se dedica a manter a América segura às opiniões políticas do presidente, informou a Associated Press. – O Departamento de Justiça, por sua vez, suspendeu acordos que exigem reformas nos departamentos de polícia onde o Departamento de Justiça encontrou um padrão de má conduta. – Um dia depois de perdoar, comutar sentenças ou encerrar casos contra mais de 1.500 manifestantes de 6 de janeiro e supostos participantes do ataque ao Capitólio dos EUA, Trump realizou outra corrida final em torno do sistema legal. Ele perdoou incondicionalmente dois policiais de Washington, DC, por seu papel na morte de Karon Hylton-Brown, de 20 anos, em um caso que gerou protestos após o assassinato de George Floyd. – O governo também instruiu as agências federais de saúde a pausar as comunicações externas, como relatórios científicos regulares, atualizações de sites e avisos de saúde. – Em meio a expectativas de grandes mudanças de orientação conservadora na forma como o governo lida com investigações de direitos civis, o procurador-geral adjunto interino Chad Mizelle ordenou que os advogados do DOJ pausassem seus casos. – E depois que Trump abalou a comunidade de saúde pública ao sair da Organização Mundial da Saúde, um novo memorando obtido pela CNN na quarta-feira disse às agências de saúde pública que tivessem todos os documentos e comunicações – incluindo regulamentos, orientações, avisos, mídias sociais, sites e comunicados à imprensa – aprovados por um nomeado presidencial. – Em algumas das imagens mais extraordinárias do novo mandato de Trump até agora, Stewart Rhodes, líder da milícia de extrema-direita Oath Keepers, realizou um tribunal em um prédio de escritórios da Câmara na quarta-feira. Uma comutação de Trump o tirou de uma sentença de 18 anos por conspiração sediciosa por um complô para manter Trump no poder depois que ele perdeu a eleição de 2020. Uma promessa que ele não está fazendo nenhum progresso Mas enquanto Trump está libertando extremistas de extrema-direita, colocando oligarcas bilionários de tecnologia no epicentro do poder do governo e entregando repetidamente para sua base MAGA, há um grupo notável de americanos, crítico para sua vitória eleitoral no ano passado, que recebeu pouca atenção até agora. Os eleitores de estados indecisos irritados com os altos preços de mantimentos e moradias ainda estão esperando para descobrir como Trump cumprirá sua promessa de ajudá-los. Suas constantes ameaças de impor tarifas ao Canadá, México, União Europeia e até mesmo à Rússia estão aumentando a perspectiva de custos ainda mais altos para o consumidor. O presidente insiste que a chave para um melhor padrão de vida é mais produção de energia para reduzir o custo do transporte de mercadorias. Mas essa é uma solução de médio prazo, na melhor das hipóteses, e ignora o impacto dos mercados globais de petróleo

Israel X Hamas

Israel aceita acordo de cessar-fogo com o Hamas, diz imprensa; governo vota texto nesta sexta Ala radical do país se opõe ao tratado. Itamar Ben-Gvir é líder dos defensores de assentamentos israelenses na Cisjordânia e se posiciona abertamente contra a criação de um Estado palestino. Por Redação g1 16/01/2025 23h10 Atualizado há 7 horas   Israel adia votação para oficializar cessar-fogo após acusar Hamas de fazer novas exigências Israel aceitou os termos do acordo de cessar-fogo com o Hamas, informou a imprensa local na noite desta quinta-feira (16). Ainda assim, o governo votará o texto nesta sexta-feira (17). A expectativa é pela aprovação.   Depois de 467 dias de guerra na Faixa de Gaza e quase 48 mil mortos, Israel e o grupo terrorista Hamas chegaram a um acordo para um cessar-fogo no conflito na quarta-feira (15). O tratado deve entrar em vigor no domingo, mas ainda precisa ser ratificado pelo Conselho de Ministros do governo, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O governo de Israel tem evitado comentar o acordo até a reunião ministerial e chegou a ameaçar não aprovar o acordo após “exigências de última hora” do Hamas. Nos últimos dias, Netanyahu agradeceu Estados Unidos, Catar e Egito por mediar as negociações. Mesmo antes da confirmação pelo país, boa parte dos israelenses já comemora o acordo com a promessa da libertação de reféns. Por outro lado, uma ala — que conta, inclusive, com representantes no governo de Netanyahu — se opõe frontalmente à sua assinatura. O mais vocal opositor do acordo, do lado israelense, é um ministro de Netanyahu, Itamar Ben-Gvir. À frente da pasta de Segurança Nacional, ele é membro do partido de ultradireita Poder Judaico, formado por defensores de assentamentos israelenses nos territórios palestinos e opositores ferrenhos à solução de dois Estados. “O acordo que está tomando forma é um acordo imprudente”, disse Ben-Gvir em uma declaração televisionada, dizendo que “apagaria as conquistas da guerra” ao libertar centenas de militantes palestinos e se retirar de áreas estratégicas em Gaza, deixando o Hamas em vantagem.   Na primeira etapa do acordo, 33 reféns mantidos sob o poder do Hamas serão libertados e devolvidos para Israel — os 65 remanescentes seriam soltos em uma eventual segunda fase. Em troca, Israel se comprometeria a libertar centenas de prisioneiros palestinos. “Se esse acordo irresponsável for aprovado e implementado, nós, membros do Poder Judaico, enviaremos cartas de renúncia ao primeiro-ministro”, disse ele, acrescentando que, ainda assim, não tentaria derrubar o governo.   Ben-Gvir também pediu ao ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, que descreveu o acordo como uma “catástrofe”, para se juntar a ele em uma última tentativa de impedir o cessar-fogo, que ele descreveu como uma capitulação perigosa ao Hamas. O partido Sionismo Religioso de Smotrich repetiu sua oposição na quinta-feira, ameaçando deixar o governo se ele não retomasse a guerra contra o Hamas após a conclusão da primeira fase de seis semanas do cessar-fogo. Em um movimento que pode ser um aceno para os extremistas de direita, Netanyahu, acusou nesta quinta-feira o Hamas de mudar termos do cessar-fogo na Faixa de Gaza e disse que o grupo terrorista causou uma “crise de última hora” no acordo. Em outubro, Ben-Gvir participou de um evento de radicais israelenses que defendeu a realocação de israelenses em assentamentos na Faixa de Gaza, assim como os que existem na Cisjordânia, o que a ONU e a comunidade internacional consideram uma ocupação ilegal. A existência dos assentamentos é vista como um obstáculo à paz na região, uma vez que os israelenses invadem a terra onde os palestinos almejam construir um Estado. No mesmo evento, o extremista também pediu a Israel para “encorajar a emigração” de palestinos para fora de Gaza. “É a melhor solução e a mais moral, não pela força, mas dizendo a eles: ‘Estamos dando a vocês a opção, vão embora para outros países, a Terra de Israel é nossa’”, disse ele. O conflito na Faixa de Gaza começou quando terroristas do Hamas fizeram uma invasão inesperada ao sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governava a Faixa de Gaza. Ao longo de mais de um ano de guerra, bombardeios de Israel e incursões terrestres reduziram grandes áreas da Faixa de Gaza — principalmente no norte — a escombros e causaram uma crise humanitária na população de 2,3 milhões de habitantes. FONTE: PORTAL G1

Incêndios em Los Angeles EUA

5 pessoas morrem e mais de 1,9 mil imóveis são destruídos em incêndios na região de Los Angeles   Fogo avança em Los Angeles, e polícia emite ordem de retirada em área perto da Calçada da Fama Chamas atingiram o Runyon Canyon Park, que fica próximo de casas de luxo e pontos turísticos de Los Angeles. Incêndios mataram 5 pessoas entre terça-feira (7) e quarta-feira (8) na Califórnia. Los Angeles enfrenta o pior incêndio da história Um novo foco de incêndio surgiu na região de Los Angeles, nos Estados Unidos, na noite desta quarta-feira (8), com chamas em um parque de Hollywood Hills. A polícia emitiu uma ordem de retirada que inclui uma área que fica perto da icônica Calçada da Fama.   Os incêndios se expandiram rapidamente entre terça-feira (7) e quarta-feira em cidades da região de Los Angeles, na costa oeste do país. Cinco pessoas morreram e dezenas de imóveis foram destruídos. As chamas se aproximaram da cidade de Los Angeles no início da noite de quarta-feira, pelo horário local. Emissoras de TV passaram a exibir imagens do Runyon Canyon Park pegando fogo. O parque fica na área de Hollywood Hills, que é uma região de Los Angeles onde estão localizadas casas de luxo, vistas panorâmicas para a cidade e até mesmo o famoso letreiro de Hollywood. Segundo a CBS, as chamas estão longe do letreiro de Hollywood. A emissora informou que o foco aparenta ser em uma vegetação rasteira. Helicópteros e veículos dos bombeiros estavam trabalhando para controlar o fogo, que avança rapidamente. A ordem de retirada emitida pela polícia inclui o entorno do parque, sendo limitada por algumas vias, incluindo a Hollywood Boulevard. A avenida tem vários pontos turísticos, como a Calçada da Fama. “Estamos enfrentando um desastre natural histórico. E acho que isso não pode ser enfatizado o suficiente”, disse Kevin McGowan, diretor de gestão de emergências do Condado de Los Angeles, em uma coletiva de imprensa.   Biden reconhece desastre   Incêndio na região de Los Angeles, em 9 de janeiro de 2025 — Foto: Hollywood Hills O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou um decreto que reconhece como desastre de grandes proporções os incêndios que atingem a região de Los Angeles. O governo também está enviando cinco aviões-tanque para o combate às chamas. Cerca de 1.900 imóveis, como casas, empresas e escolas, foram destruídos pelas chamas. Em toda a região de Los Angeles, 130 mil pessoas foram orientadas a sair de casa. Além disso, as autoridades informaram que 400 mil residências estão sem energia elétrica. A Casa Branca informou que está monitorando o incêndio e anunciou o envio de recursos, principalmente para ajudar pessoas desalojadas. “Hoje, o presidente Biden aprovou uma declaração de grande desastre para a Califórnia, permitindo que os sobreviventes acessem imediatamente fundos e recursos para impulsionar sua recuperação”, disse a Casa Branca em um comunicado. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse que a medida presidencial possibilitará o envio de dinheiro aos governos locais para cobrir custos de resposta a emergências. Newson afirmou ainda que Biden anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos. “A situação em Los Angeles é altamente perigosa e evolui rapidamente”, disse. “Para todos aqueles no sul da Califórnia, por favor, continuem a ouvir as autoridades locais e não esperem, saiam se for solicitado.”   Incêndios florestais são comuns na Califórnia, mas não acontecem com tanta frequência nesta época do ano, já que é inverno no hemisfério norte. Múltiplos focos foram registrados, que se espalharam com a ajuda de rajadas de vento de mais de 100 km/h. Em todo o estado, o governo estima que mais de 8 mil hectares tenham sido consumidos pelas chamas. Sem precedentes   Casa pega fogo em Los Angeles, na Califórnia — Foto: Mario Tama/Getty Images via AFP O chefe de polícia de Los Angeles, Robert G. Luna, chamou o incêndio de “sem precedentes e imprevisível”. Segundo o Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia (Cal Fire), os incêndios ainda estão sem controle. O primeiro foco de incêndio atingiu Pacific Palisades, uma área nobre da cidade entre Santa Monica e Malibu, ainda na terça-feira. Isso levou o Departamento de Bombeiros de Los Angeles a emitir uma ordem de retirada de moradores obrigatória para uma ampla área. Pessoas que vivem em imóveis de luxo, além de famosos, também receberam ordens para deixar o local devido ao incêndio em Pacific Palisades. O ator Mark Hammil disse em uma publicação no X que precisou sair de casa por causa do “incêndio mais terrível desde 1993”. O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu o alerta mais alto para condições extremas de incêndio em grande parte do Condado de Los Angeles, válido de terça a quinta-feira, prevendo rajadas de vento de 80 a 130 km/h. Incêndio de múltiplos focos atinge cidade de Los Angeles, nos EUA, em 8 de janeiro de 2025. — Foto: Equipe de arte/g1 Casas em chamas e veículos abandonados   Diversas casas se incendiaram, com o fogo quase atingindo carros enquanto as pessoas fugiam das colinas de Topanga Canyon, na região de Pacific Palisades. A região abriga o maior foco de incêndio. A área de colinas tem apenas uma estrada principal que dá acesso à costa oeste dos Estados Unidos. Houve congestionamento, e algumas pessoas resolveram fugir a pé. “As pessoas abandonaram os carros na Palisades Drive. O fogo está consumindo tudo na encosta. As palmeiras, tudo está queimando”, relatou Festa de dentro do carro.   A mídia local informou que o incêndio avançou para o norte, destruindo casas perto de Malibu. A chefe dos bombeiros de Los Angeles, Kristin Crowley, disse em uma coletiva de imprensa que mais de 25.000 pessoas em 10.000 residências estavam sob ameaça. Imagens de televisão mostraram casas em chamas e tratores removendo veículos abandonados das estradas para permitir a passagem de veículos de emergência. Aviões dos bombeiros também retiravam água do mar para despejá-la sobre as chamas. FONTE: PORTAL G1

Bashar al-Assad deixa Damasco

Com avanço de rebeldes, Bashar al-Assad deixa Damasco, dizem agências Ditador sírio abandonou capital e fugiu para lugar desconhecido após avanço dos rebeldes, que entraram em Damasco sem resistência. Queda de Homs deixa governo à beira do colapso. Por Redação g1 08/12/2024 00h21  Atualizado há 20 minutos Presidente da Síria Bashar al-Assad, que governa o país desde a morte de seu pai, em 2000. — Foto: JOSEPH EID / AFP Forças rebeldes anunciaram neste domingo (8) que o ditador sírio Bashar al-Assad deixou a capital Damasco, segundo informações de agências internacionais. Bashar al-Assad deixou Damasco em direção a um destino desconhecido, segundo dois oficiais do Exército citados pela agência Reuters. Os rebeldes afirmam ter entrado na capital sem encontrar resistência militar. Testemunhas relataram que milhares de pessoas, a pé e em carros, se reuniram na praça principal de Damasco, acenando e gritando “Liberdade”. Ainda segundo a Reuters, o primeiro-ministro sírio, Mohammad Ghazi al-Jalali, afirmou que permaneceu em sua casa e estava disposto a apoiar a continuidade do governo, após a fuga de Assad. Em seguida, o líder rebelde sírio Ahmed al-Sharaa disse que está proibido se aproximar de instituições públicas, que, segundo ele, continuarão sob a supervisão do “ex-primeiro-ministro” até serem oficialmente entregues. Em um pronunciamento ao vivo na TV local, os rebeldes comemoraram o que chamaram de “queda de Assad” e afirmaram estar libertando pessoas que foram injustamente presas durante o regime do ditador. Forças rebeldes celebram chegada a Damasco em ofensiva para derrubar ditador Bashar al-Assad — Foto: Omar Sanadiki/AP Cerco a Damasco: veja cronologia da ofensiva de rebeldes para derrubar Assad   Poucas horas antes, os rebeldes anunciaram o controle total de Homs, após um dia de combates, deixando o regime de 24 anos de Assad à beira do colapso (entenda sobre o conflito abaixo). O líder da oposição síria, Hadi al-Bahra, baseado na Turquia, anunciou à Al Jazeera que representantes do grupo se reunirão com países árabes, europeus e a ONU para discutir e definir a próxima fase do processo político na Síria. O jornal The New York Times informou que um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional afirmou que o presidente americano Joe Biden está “monitorando de perto os eventos extraordinários na Síria”. Mais cedo, antes da fuga de Assad, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que tomará posse em janeiro, afirmou que o país não deve se envolver no conflito. Quem é Bashar al-Assad   Rebeldes contrários ao regime de Bashar al-Assad na Síria se lançaram sobre a cidade de Aleppo, sem grande resistência — Foto: EPA/Via BBC Bashar al-Assad tem 59 anos e sucedeu no poder o pai, Hafez a-Assad, que morreu 2000 após governar a Síria por três décadas. Seu regime foi fruto de um golpe de Estado em 1971. A família Assad é alauita, uma minoria religiosa xiita na Síria. Nascido em 11 de setembro de 1965, em Damasco, estudou medicina e se especializou em oftalmologia. Em Londres, cursou uma pós-graduação. Em 1994, Basil, seu irmão mais velho e sucessor natural de Hafez, morreu num acidente. Com isso, Bashar tornou-se o herdeiro do poder na família. Em 10 de junho de 2000, ele foi declarado presidente pelo parlamento após um referendo popular no qual recebeu uma aprovação de 97,29%. Naquele momento, Bashar tinha 34 anos. Em 2007, renovou seu mandato por outros sete anos em um referendo no qual obteve 97,62% dos votos. Em 2014, foi reeleito para um terceiro mandato de sete anos. A guerra civil síria já estava em curso e a votação foi realizada nas áreas controladas pelo governo. A família Assad governa a Síria há mais de cinco décadas. Entenda o conflito Rebeldes extremistas chegam à terceira maior cidade da Síria e avançam em direção à capital A capital Damasco é palco dos momentos decisivos na Síria que podem selar a queda do ditador Bashar al-Assad. Segundo relatos de moradores de Damasco publicados pela imprensa internacional nas últimas horas, há membros das forças rebeldes circulando nos arredores da cidade e tiroteios ocorrendo em alguns pontos. Neste sábado (7), o governo sírio acusou os insurgentes de espalharem informações falsas sobre o conflito para aterrorizar a população e criar instabilidade. O ministro do Interior havia dito que teria um “cordão militar” para proteger Damasco. Até então, não havia informações sobre o paradeiro de Assad. Durante a semana, a imprensa americana noticiou que Egito e Jordânia haviam recomendado a ele sair do país. Em uma ofensiva iniciada há apenas 10 dias a partir do Norte, forças lideradas pelo movimento extremista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ou Organização para a Libertação do Levante, conquistaram as cidades de Aleppo e Homs e marcharam rumo à capital, que está mais ao sul. Outras frentes opositoras partiram do Sul e do Leste, numa tentativa de fechar o cerco a Damasco. O HTS surgiu como uma filial da Al Qaeda, grupo por trás dos atentados do 11 de Setembro. Por onde passaram, os rebeldes derrubaram estátuas que homenageiam Hafez al-Assad, pai do atual presidente e fundador da dinastia que está no poder há 50 anos, e tomaram bases militares. Retomada da guerra Entenda o que está acontecendo na Síria, que tem avanço de grupo rebelde A guerra civil na Síria começou em 2011 e, nos últimos quatro anos, parecia estar adormecida. Após um período sangrento de confrontos, que deixaram cerca de 500 mil mortos e causaram um enorme êxodo de sírios, o ditador conseguiu manter o controle sobre a maior parte do território graças ao suporte da Rússia, do Irã e da milícia libanesa Hezbollah. No entanto, agora a Rússia está em guerra com a Ucrânia, e o Irã vive um conflito com Israel. O Hezbollah, por sua vez, perdeu seus principais comandantes neste ano, mortos em ataques israelenses. Para os analistas, essa situação faz com que nem Putin nem o regime iraniano estejam dispostos a entrar de cabeça em mais uma guerra. Um porta-voz do governo da Ucrânia disse que a escalada do conflito na Síria mostra que a Rússia não consegue lutar em duas guerras ao mesmo tempo. Informações publicadas no sábado indicam que o